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Opção da 3ª via ao Senado, Rogério Rosso vai a SP falar com Kassab

Deputado federal do PSD-DF, porém, diz que precisa aguardar definições das coligações proporcionais para bater o martelo sobre candidatura

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
Rogério Rosso
1 de 1 Rogério Rosso - Foto: Michael Melo/Metrópoles

No dia em que a terceira via decidiu o rumo para as eleições de 2018, um dos articuladores do grupo formado por sete partidos, deputado federal e presidente do PSD-DF, Rogério Rosso, estava em São Paulo aconselhando-se com o ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab. O ex-prefeito paulistano também é líder nacional do PSD.

Nesta quinta-feira (28/6), o coordenador da aliança e pré-candidato à reeleição no Senado, Cristovam Buarque (PPS), afirmou que Rosso continua sendo a opção para a segunda vaga na disputa por uma cadeira na Casa. “Mas ele foi conversar com Kassab para tomar a decisão final”, afirmou Cristovam.

Ao Metrópoles, Rosso disse que precisa aguardar as definições das coligações proporcionais para bater o martelo sobre seu futuro político. “Temos que dar o passo do tamanho das nossas pernas”, declarou.

Segundo o parlamentar, ele sempre se aconselha com Kassab “na hora de decisões importantes”. “Kassab acompanha as coligações de todos os estados, participa conosco no DF das definições e nos apoia todo o tempo”, finalizou.

Terceira via
Nesta quinta (28), os sete partidos remanescentes da terceira via reafirmaram como pré-candidato ao Governo do Distrito Federal (GDF) o deputado federal Izalci Lucas (PSDB). Cristovam Buarque é o nome escolhido para concorrer a um novo mandato no Senado Federal.

Antes de divulgarem nota conjunta, integrantes das siglas reuniram-se por mais de três horas. No lugar de Rosso, estava o vice-presidente do PSD-DF, Arthur Bernardes.

O documento, assinado por PSDB, PPS, PRB, PSD, Patriota, DC e PSC, demonstra, acima de tudo, que as legendas superaram as dúvidas acerca da segurança jurídica e política da viabilidade de Izalci como candidato a governador do DF. O tucano tem sido alvo de ações movidas por correlegionários: eles tentam tirar o deputado federal da presidência do PSDB-DF, pois a Executiva regional não promove eleições há 7 anos.

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