Laboratório Central do DF está sem água potável e pede caminhão-pipa
Desabastecimento ameaça realização de diagnósticos laboratoriais de doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela
atualizado
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Responsável pelas análises laboratoriais e pesquisas para as ações de vigilância a doenças no Distrito Federal, o Laboratório Central (Lacen) da Secretaria de Saúde está desabastecido de água potável desde o dia 12 de novembro (quinta-feira). O líquido é essencial para a análise de exames realizados pelos técnicos do órgão.
Documento obtido pela Janela Indiscreta revela que o desabastecimento “vem impactando a realização de análises e diagnósticos laboratoriais, dentre eles diagnóstico sorológico das arboviroses (dengue, zika, chikungunya e febre amarela), diagnóstico sorológico de HIV e hepatites e, principalmente, o diagnóstico molecular da Covid-19, cujas amostras são recebidas de toda a rede pública de saúde do DF”.
O memorando foi assinado na segunda-feira (16/11) pela diretora do Lacen, Grasiela Araújo da Silva. Ela solicita apoio operacional para que a Gerência de Clientes Especiais da pasta resolva paliativamente o problema.
“Solicitamos a essa Gerência de Clientes Especiais-CACE o apoio no fornecimento de água potável para abastecer a caixa de água do Lacen, com capacidade aproximada de 20.000 L (vinte mil litros), até que o processo emergencial de reparo seja concluído”, registrou.
Falta água potável no Lacen-DF by Metropoles on Scribd
Caminhão-pipa
Procurada pelo Metrópoles, a Secretaria de Saúde esclareceu que as atividades do Laboratório Central não estão prejudicadas. “No momento, a unidade está lidando com um desabastecimento parcial de água em função de um problema interno”, pontuou.
A nota encaminhada à reportagem também informa que “a testagem para a Covid-19 não foi interrompida e nenhum resultado está em atraso, visto que o Lacen tem um prazo para concluir a investigação epidemiológica”.
De acordo com a pasta, “a princípio, um caminhão-pipa irá fazer um abastecimento temporário no Lacen enquanto a unidade aguarda a conclusão de um Programa de Descentralização Progressiva de Ações de Saúde (PDPAS) para a solução do problema”, finalizou.