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Kakay e Pitombo assumem defesa de alvos do Inquérito 386/18

Informação é da coluna de Lauro Jardim, de O Globo. PCDF investiga se houve tráfico de influência em processo de ampliação de shopping

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Kakay
1 de 1 Kakay - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Os desdobramentos da Operação (12:26) – a qual investiga supostos crimes de tráfico de influência, advocacia administrativa, organização criminosa e corrupção cometidos dentro do Palácio do Buriti – fizeram com que conhecidas bancas advocatícias assumissem a defesa de dois investigados. Segundo a coluna de Lauro Jardim, de O Globo, os criminalistas Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay (foto em destaque), e Antônio Pitombo foram contratados para defender Flávio Dias Patrício e Cláudio Dall’Aqua, gestores do grupo Iguatemi.

De acordo com o Inquérito 386/18, os dois são investigados sobre suposta articulação para aumentar a área do potencial construtivo da unidade brasiliense do shopping. Após deflagrada a operação, o Governo do Distrito Federal decidiu sobrestar o processo que tramita na Secretaria de Gestão Territorial e Habitação (Segeth).

Nos bastidores, há expectativas de que o inquérito seja desmembrado em até seis partes. A primeira denúncia deve ser apresentada em até duas semanas. Hoje, existem 10 nomes centrais investigados pela Polícia Civil do Distrito Federal. Todos foram alvo de interceptações telefônicas e busca e apreensão autorizadas pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT).

As investigações partem de uma série de diligências, como escutas telefônicas, campanas que flagraram encontros, análise de documentos e depoimentos colhidos. A Polícia Civil do DF e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) reuniram, em 195 páginas, todos os objetos de apuração.

Os envolvidos negam as acusações.

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