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Em meio à audiência da Drácon, juiz tieta Romário no tribunal

Na Corte, o ex-jogador criticou os governos do Rio de Janeiro e do Distrito Federal por permitirem o crescimento da violência

atualizado

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Suzano Almeida/Metrópoles
Romário e Tovani
1 de 1 Romário e Tovani - Foto: Suzano Almeida/Metrópoles

Entre um depoimento e outro de réus da Operação Drácon nesta quarta-feira (21/3), o juiz Osvaldo Tovani, da 8ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), aproveitou para tietar o ex-jogador e senador Romário (Podemos-RJ).

O Baixinho estava na sala em frente, na 7ª Vara Criminal, e assim que terminou a oitiva de uma das testemunhas, Tovani correu, mesmo de toga, para pedir uma foto com o tetracampeão mundial pela Seleção Brasileira.

No momento em que Tovani deixou a sala, o ex-secretário-geral da Câmara Legislativa Valério Neves havia encerrado seu depoimento. Enquanto o ex-diretor do Fundo de Saúde Ricardo Cardoso dos Santos era chamado a prestar depoimento, o juiz pegou seu celular e fez o registro.

Romário aproveitou a visita ao TJDFT para criticar o governo de seu estado e também o do Distrito Federal devido à violência nessas unidades da Federação

“A partir do momento em que haja uma administração séria, determinada e voltada para a defesa do cidadão, isso poderá diminuir muito. Mas, no caso do DF e do Rio de Janeiro, as administrações são muito ruins. Na verdade, são péssimas, e com isso o aumento da violência é constante”, disparou o artilheiro de mais de mil gols, que participou da campanha de Rodrigo Rollemberg em 2014, quando também era do PSB.

O ex-atleta disse ainda que não acredita que a intervenção federal no Rio de Janeiro seja a melhor solução, mas votou a favor por achá-la necessária. “O Brasil passa por um momento econômico difícil, e as pessoas pensam que podem resolver as coisas de qualquer jeito, por meio do roubo, do furto e da violência”, completou.

Romário foi ao tribunal como testemunha de um furto a sua antiga residência, na QL 24 do Lago Sul, em 2016. À época, três adolescentes e um adulto entraram na residência e furtaram pertences. Um funcionário do senador viu os suspeitos saindo com os objetos e chamou a polícia, que alcançou os acusados em uma parada de ônibus.

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