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Crise do combustível: comissionados reclamam da agenda de distritais

Funcionários se revoltam com o aumento de atividades dos chefes durante escassez e reajuste do álcool e da gasolina

atualizado

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1 de 1 camara-legislativa - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Nos corredores da Câmara Legislativa, há uma revolta silenciosa de servidores comissionados. Mesmo em plena crise de combustíveis provocada pela greve dos caminhoneiros, os deputados distritais permanecem a cumprir agendas diárias, muitas vezes distantes, e exigem que a equipe os acompanhe.

A reclamação é uníssona: apesar de reconhecerem a tarefa como prerrogativa do cargo, os cabos eleitorais dos parlamentares avaliam que falta bom senso por parte dos mandatários.

Isso porque os titulares das cadeiras possuem motoristas próprios para passarem horas nas filas para o abastecimento – e pagam o preço que for pelo litro do combustível.

Já os comissionados precisam se virar para aparecer nas inúmeras localidades da agenda parlamentar. E ainda com o ônus do tanque cheio a preços exorbitantes.

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