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Ao lado de Doria, Izalci Lucas defende reformas no programa do PSDB

Senador eleito afirma que há tendência de os tucanos articularem o nome do deputado federal Bruno Araújo (PE) para o comando nacional

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Izalci Lucas eleicoes gdf 2018
1 de 1 Izalci Lucas eleicoes gdf 2018 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Presidente regional do PSDB, o senador eleito Izalci Lucas (DF) vai integrar a ala tucana nacional de apoio ao governador de São Paulo, João Doria. O ex-prefeito paulistano defende a renovação de todas as plataformas partidárias e tem o suporte de outras lideranças, como os governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azevedo. Em reunião nesta segunda-feira (7/1), Izalci aprovou esse encaminhamento na Executiva local.

“Eu sou muito mais ligado ao que ele [João Doria] defende. Estarei no grupo da renovação, que é uma linha mais conservadora dentro do partido e que é o caminho onde estarei”, declarou o congressista ao Metrópoles.

Internamente, há resistências para que o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin permaneça na presidência nacional do partido. O ex-presidenciável entrou em rota de colisão com o novo chefe do Executivo de São Paulo após o partido ter decidido manter-se neutro no segundo turno das eleições presidenciais e a ala de Doria ter declarado apoio à campanha de Jair Bolsonaro (PSL).

“O que a gente entende é que o ciclo de 30 anos do PSDB acabou e o partido precisa se apresentar com um novo programa. O recado foi dado nas urnas”, completou Izalci. Segundo ele, há uma tendência de que esse novo grupo apoie a candidatura do deputado federal Bruno Araújo (PE) para o comando nacional da legenda. O parlamentar tentou uma vaga no Senado Federal, mas foi derrotado nas urnas.

Convenções
Em abril, os tucanos devem realizar um congresso para a apresentação do novo programa do partido. A convenção que decidirá o novo comando do PSDB deve ocorrer um mês depois, em maio. “Quero participar, com certeza, da Executiva. Quanto ao Alckmin, como todos os ex-presidentes, ele deve continuar tendo espaço na sigla, mesmo porque ele é fundador. Terá voz na nova composição”, disse Izalci.

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