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Alberto Fraga sobre vídeo de reunião com Bolsonaro: “Rugiu e pariu um rato”

O ex-deputado federal avaliou positivamente as falas do presidente da República durante polêmico encontro citado pelo ex-ministro Moro

atualizado

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Um dos nomes mais próximos ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o ex-deputado federal Alberto Fraga (DEM-DF) avaliou positivamente o conteúdo do polêmico vídeo sobre a reunião entre o titular do Palácio do Planalto e o primeiro escalão do governo federal. A divulgação do material foi autorizada nesta sexta-feira (22/05), após determinação do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF).

“A montanha rugiu, rugiu e pariu um rato! O tiro saiu pela culatra. Bolsonaro no vídeo mostra paixão pelo Brasil! Reclama que alguns ministros, queridinhos da mídia, calaram-se diante de prisões arbitrárias de trabalhadores! Bolsonaro vai crescer mais!”, registrou Fraga, pelo Twitter.

Pela mesma conta, o ex-congressista – o qual chegou a ser cotado como ministro de uma possível pasta da Defesa – também defendeu a bandeira do mandatário da República, igualmente citada na gravação, de liberar o armamento para que o povo jamais seja “escravizado”.

“Tem todo meu apoio! E quem não concorda, compre e use uma camisa com as pombinhas da paz! Os bandidos agradecem!!”, completou Fraga.

O vídeo foi citado pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro para comprovar uma possível interferência do chefe do Executivo no trabalho da Polícia Federal, motivo alegado pelo ex-magistrado para deixar a titularidade da pasta.


Entenda o caso

Moro deixou o Ministério da Justiça no dia 24 de abril acusando o presidente de tentar interferir politicamente na Polícia Federal. Segundo ele, Bolsonaro não só queria indicar alguém de “sua confiança” tanto para a diretoria-geral da PF quanto para superintendências estaduais, como também cobrava acesso a “relatórios de inteligência” da corporação.

Entre os elementos que, segundo o ex-juiz, provavam suas alegações, estava justamente o vídeo desta reunião presidencial. As imagens foram entregues pela Advocacia-Geral da União (AGU) ao STF, no âmbito de um inquérito que apura as alegações de Moro, mas permaneciam, até então, em sigilo.

No último dia 12 de maio, o ex-ministro, seus advogados, representantes do governo federal, da PF e da Procuradoria-Geral da República (PGR), assistiram ao vídeo juntos, em sessão reservada. Mello atendeu a pedido de Moro, que defendia o levantamento integral do sigilo — a AGU, por outro lado, solicitou que apenas as falas do presidente na reunião fossem tornadas públicas.

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