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Sandro Vieira, braço direito da deputada Celina Leão, é exonerado

A exoneração acontece um dia após Sandro prestar depoimento no Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT). Ele é acusado por uma testemunha que não quer se identificar de ter retirado computadores da Casa um dia antes da Operação Drácon

atualizado

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1 de 1 sandro vieira - Foto: Reprodução/Facebook

Braço direito da deputada distrital Celina Leão (PPS), o secretário legislativo Sandro de Morais Vieira foi exonerado, a pedido, nesta terça-feira (30/8). Com salário de R$ 12 mil, o servidor do Superior Tribunal de Justiça (STJ) cedido à Câmara Legislativa foi nomeado para um cargo de menor expressão, de assessor, com vencimentos de R$ 6.666,22.

A exoneração acontece um dia após Sandro prestar depoimento no Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT). Ele é acusado por uma testemunha que não quer se identificar de ter retirado computadores da Casa um dia antes da Operação Drácon. No dia 23/8, promotores e policiais civis estiveram na sede do Legislativo local para apreender documentos e equipamentos.

A ação foi feita após a divulgação de grampos da deputada Liliane Roriz (PTB), que denuncia um suposto esquema de cobrança de propina pelos parlamentares, capitaneados por Celina, para a destinação de emendas.
Reprodução?Diário da Câmara Legislativa

 

Pessoa influente, de total confiança de Celina, Sandro também foi fiel escudeiro da ex-deputada Eurides Brito, que acabou alijada da carreira política após ser filmada por Durval Barbosa enfiando maços de dinheiro, fruto de corrupção, na bolsa. Em 2005, na CPI da Educação, Sandro chegou a ser indiciado por indícios de sonegação fiscal e crimes contra a ordem tributária.

A exoneração do cargo deve acelerar os planos de Sandro de deixar a capital do país. Ele tem prestado concursos em outros estados para o cargo de tabelião (dono de cartório). Em um dos certames passou em sexta colocação.

Outras exonerações de pessoas ligadas a Sandro estão a caminho. Entre elas, especula-se que também vão deixar seus cargos o procurador-geral da Casa, Severino Cazajeiras, e o chefe da Polícia Legislativa, Mário Gomes da Nóbrega.

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