A partir de hoje, o Distrito Federal vira uma página de sua história e um personagem estreante, de posse da caneta de governador, começa a escrever novo capítulo da crônica política na capital federal.

Embora os ciclos sejam convenções sociais e o tempo corra alheio a essas marcações tempestivas, o encerramento de etapas e o início de nova fase criam um ambiente favorável para a transformação.

E é justamente mudança (para melhor, claro) que o brasiliense espera a partir de hoje. Foi esse o recado que os eleitores, em outubro, depositaram nas urnas. Não querem mais saber nem dos desonestos que se gabam de fazer, nem dos incompetentes que se autoproclamam honestos.

O brasiliense está em busca do perfil faz e não rouba. Por isso, o movimento do eleitor em 2018 não foi o de passar um cheque em branco ao neófito Ibaneis Rocha (MDB), mas o de dar um crédito para que ele apresente suas credenciais e mostre se, de fato, é capaz de cumprir as promessas de campanha sem transgredir ou transigir.

É impossível dizer, antes da largada, se a maioria dos cidadãos (70% deles) fez uma boa aposta. Mas o contexto da virada é sempre bom para renovar as esperanças de que o caminho está aberto para novos e bons tempos.

Torcei. Nós vigiaremos.