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Ibaneis Rocha: “O BRB é uma caixa-preta a ser aberta”

Governador do DF disse que esquema de corrupção no Banco de Brasília precisa ser “amplamente investigado” e que é a “ponta de um iceberg”

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Ibaneis Rocha
1 de 1 Ibaneis Rocha - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O governador Ibaneis Rocha (MDB) disse nesta terça-feira (29/1) que a operação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal do DF (MPF-DF) contra a ex-cúpula do Banco de Brasília é “apenas a ponta do iceberg de um esquema de corrupção que precisa ser amplamente investigado”. O emedebista enfatizou que o BRB “é uma caixa-preta a ser aberta”.

A operação investiga suposto esquema de pagamento de propinas de R$ 16,5 milhões a diretores e ex-diretores do banco, em troca de investimentos em projetos como o do extinto Trump Hotel, no Rio de Janeiro, atualmente conhecido como LSH Lifestyle.

Entre os investigados, estão integrantes da gestão de Rodrigo Rollemberg (PSB): o presidente licenciado do BRB, Vasco Cunha Gonçalves, recém-nomeado para presidir o Banco do Estado do Espírito Santo (Banestes); e diretores Financeiro e de Relações com Investidores, Nilban de Melo Júnior, e de Serviços e Produtos, Marco Aurélio Monteiro de Castro.

Os três são alvos de mandados de prisão, expedidos pela 10ª Vara da Justiça Federal em Brasília. Agentes da PF estão na sede do BRB fazendo busca e apreensão.

Para Ibaneis, as histórias de malfeitos no BRB sempre circularam nos bastidores do DF. “Por isso mesmo, não aceitei nem um tipo de indicação para montar a diretoria do banco. Deixei Paulo Henrique Costa à vontade para ter um corpo eminentemente técnico”, explicou à coluna.

“Nada justifica, a não ser malversação, o fato de o BRB ser um banco sem resultados. Tratava-se de uma instituição financeira que não servia nem aos servidores nem aos correntistas nem aos empresários. Vamos atuar fortemente para mudar essa realidade. E também no sentido de ajudar as autoridades a desvendar as irregularidades”, concluiu.

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