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Futuro diretor da CEB foi pivô de ação de improbidade contra Agnelo

Wander Azevedo e a esposa ocuparam cargos de confiança na gestão petista. O casal e o ex-governador foram inocentados em 2015

atualizado

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1 de 1 wander2 - Foto: Reprodução

O novo diretor-presidente da CEB Distribuidora, Wander Azevedo, foi pivô de uma ação judicial contra o ex-governador Agnelo Queiroz (PT) por improbidade administrativa, devido a nepotismo, movida pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Ele e a esposa, Vera Lúcia Araújo de Souza, ocuparam cargos em comissão durante a gestão petista. Wander era administrador do Lago Sul, e ela, responsável pela agenda do então governador.

Em 2015, os três foram inocentados. O juiz Fabrício Dornas Carata, da 8ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), entendeu que, embora houvesse grau de parentesco entre os dois comissionados, não ficou provada qualquer relação entre eles e o governador Agnelo Queiroz, não se caracterizando nepotismo.

Wander voltará a ocupar um cargo de gestão no GDF em 2019. O nome dele para a chefia da CEB foi anunciado nesta quarta-feira (14/11) pelo governador eleito Ibaneis Rocha (MDB). Ex-administrador do Lago Sul, ele é graduado em direito e foi secretário extraordinário da Representação do Governo do Estado do Amapá em Brasília, além de ter ocupado uma diretoria da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan).

Em 2016, Wander se manifestou contra o atual gestor do Buriti, Rodrigo Rollemberg (PSB), quando tratou do aumento de preço dos restaurantes comunitários. Junto a outros ex-administradores, ele criou a campanha “Rollemberg nunca mais”, com a venda de adesivos para carros a R$ 1. À época, divulgou ter vendido 10 mil unidades.

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