Diminuição da tarifa dos restaurantes comunitários é alvo de disputa política entre distritais

Deputados já brigam pela paternidade de uma ideia ainda em discussão: reduzir o valor cobrado pela refeição. Em 1° de outubro, Rollemberg aumentou o preço do prato de R$ 1 para R$ 3

Lilian Tahan
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Deputados distritais estão em pé de guerra para saber quem levará o crédito caso o preço da refeição nos Restaurantes Comunitários — conhecidos como “Rorizão” — baixe. Joe Valle (PDT), deputado distrital licenciado e secretário do Trabalho, declarou ter planos de estabelecer a tarifa em R$ 1,50 somente para beneficiários de programas sociais.

Já a distrital Liliane Roriz (PRTB) quer que a cobrança volte a ser de R$ 1. Ela entrou em contato com o vice-governador Renato Santana para “defender o legado do pai”, que implantou o modelo do restaurante popular no DF. No fim da tarde de ontem, Liliane discursou, da tribuna da Câmara Legislativa, contra o aumento imposto pelo GDF.

Liliane ressaltou a queda no movimento das unidades após o aumento de 1° de outubro, quando a refeição subiu de R$ 1 para R$ 3. O Restaurante Comunitário da Estrutural, por exemplo, servia 41 mil pratos por mês. Em outubro, foram somente 18 mil.

O aumento do preço foi uma das medidas tomadas pelo governo para arrecadar mais diante da crise financeira no DF. “Foi uma economia ineficaz. Afinal, o GDF vai ter que subsidiar as refeições do mesmo jeito, elas sendo servidas ou não. O repasse é mensal”, afirmou o vice-governador Renato Santana, que recomendou a Rollemberg voltar o preço da comida para R$ 1, sem restrições.

Com reportagem de Leilane Menezes

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