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Confira algumas dicas de como assistir jogos do Brasileirão com o VAR

O VAR mudou muito a maneira de acompanhar e entender uma partida. Estas dicas vão te ajudar a sofrer menos com a tecnologia e os árbitros

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Fluminense-x-Corinthians
1 de 1 Fluminense-x-Corinthians - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Assistir a um jogo do Brasileirão não é mais a mesma coisa. O VAR mudou muito a maneira de acompanhar e entender uma partida. Pensando nisso, resolvi dar algumas dicas para ninguém ficar perdido na hora de acompanhar seu time, utilizando as polêmicas da 20ª rodada.

Foi gol? Respira fundo, espera o VAR e vai para a galera…ou não
Não gaste seu grito de gol à toa. Afinal, o VAR sempre revisa toda a jogada e pode acabar com a sua festa . Foi o caso da torcida colorada ontem, que gritou gol duas vezes mas o VAR anulou. Um por impedimento (jamais brigaremos com a tecnologia) e outro por uma falta, que nem era para ter chamado. Era lance de interpretação do arbitro de campo e não um erro claro.

Os vascaínos também gritaram gol e tiveram que engolir o grito. Henriquéz pisou no goleiro Santos antes de a bola entrar na rede, falta clara marcada com a ajuda do VAR.
Já no gol do Flamengo a torcida gritou duas vezes. Gabigol marcou, mas o VAR chamou para revisar uma possível falta. Minutos de tensão até o árbitro confirmar corretamente o gol.
Na dúvida, guarde sempre um pouquinho de voz para comemorar na hora certa e não ficar na bronca.

O que ele viu?
Não se desespere por não saber o que está sendo revisado. É segredo, fica entre nós, mas nem sempre os jogadores sabem também! Foi o caso do pênalti marcado a favor do Bahia com a ajuda do VAR. Ninguém havia reclamado de nada e o árbitro correu para o monitor. *Cri cri cri. O que ele estava observando? Um contato entre Clayson, do Corinthians, e Gregore, do Bahia. Lance totalmente normal, não foi nada! A arbitragem errou ao chamar e ao marcar a penalidade. Nessa, muita gente ficou com cara de interrogação. Não pense que você entende menos de futebol por isso.

Não adianta rezar para a Nossa Senhora do VAR. Erros acontecem a favor e contra o seu time
O árbitro de vídeo não faz milagres e algumas vezes erra feio. Foi o caso da expulsão de Breno, do Goiás, no jogo contra o Fluminense. Ele pisou sem querer no pé de João Pedro. Não era para o VAR chamar e nem para vermelho. Não foi violento e muito menos com intensidade para justificar a saída do jogador. Já, em outras vezes, o VAR não chamou quando deveria. Foi o caso do agarrão sofrido por Leandro Castán, do Vasco, no jogo contra o Athletico-PR. Pênalti claro que passou batido.

Interpretação. Grave bem essa palavra
Você já deve ter ouvido um milhão de vezes, principalmente na voz dos comentaristas de arbitragem. Resumindo, em um lance que metade acha que foi e metade acha que não foi, o VAR não deve se manifestar. Foi o caso do pênalti marcado para o Cruzeiro, no jogo contra o Flamengo. Na disputa de bola, Rodrigo Caio e Pedro Rocha caíram no chão. O arbitro interpretou que a ação de Rodrigo Caio foi faltosa e, por ser de interpretação, o VAR não interviu. Realmente não é lance para vídeo, mas, para mim, não foi penal. Foi uma disputa normal em que, Pedro Rocha, ao perceber a proximidade com Rodrigo Caio, já vai caindo e, claro, o jogador do Flamengo vai junto. Ou seja, ficou na dúvida se foi ou não foi? Nada de VAR! O recurso é somente para erros claros.

E você, tem alguma dica de como assistir o Brasileirão com o VAR? Comenta aí!

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