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Você sabe quais são os carros mais inseguros do Brasil?

A partir de estudos do Latin NCAP e do Cesvi Brasil, o Entre-eixos mostra quais modelos oferecem mais riscos para seus ocupantes. Confira

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O Latin NCAP, um programa de avaliação de carros novos para a América e o Caribe apoiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), endureceu em 2017 seus protocolos de testes de colisão de veículos.

E o VW Golf, geração 7, fabricado no Paraná, acaba de ganhar cinco estrelas – e ainda garantiu um prêmio extra, o Advanced Awards. É, portanto, o carro mais seguro vendido no Brasil (veja as imagens do crash-test em https://goo.gl/nJxHji).

Mas você sabe quais carros têm índices de segurança ruins? O Entre-eixos analisou também os estudos da Cesvi Brasil, o Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi) da corretora de seguros Mapfre.

O Índice de Segurança Viária do Cesvi considera cinco grupos básicos de equipamentos que podem (e deveriam sempre) ser oferecidos nos veículos: seguranças ativa e passiva; assistências à condução e à segurança e à proteção ao pedestre. Eles evitam acidentes – ou minimizam seus danos.

O Cesvi, a partir de dados recolhidos até o fim do ano passado, mostra que, entre os mais vendidos no Brasil, o Renault Logan Authentique 1.0, o Renault Clio Expression 1.0, o Fiat Palio Fire Way 1.0 e o Fiat Palio Fire são os menos seguros.

Por sua vez, os dois mais seguros – por esta avaliação – são o Ford Focus Hatch Titanium Plus 2.0 AT (com 22 pontos e quatro estrelas) e o Jeep Renegade Limited Edition (23 pontos e quatro estrelas). Detalhe: foram cerca 300 versões de quase 60 modelos, de 14 montadoras, avaliadas.

Os carros são classificados por números e estrelas. Quanto maior for o número da nota (entre 10 e 60), pior a classificação. A pontuação por estrelas (de 1 a 5) segue o raciocínio de quanto menos estrelas, pior a posição no ranking.

Fim da fila
Os nove piores (da 283ª a 291ª posição) são as vans Renault Master, usadas no transporte de executivos e turistas e até no transporte intermunicipal no interior do país.

Foto: Renault/Divulgação
Dos populares, o Renault Logan (foto acima), versão Dynamique 1.6 8V flex, é o 270º colocado num ranking que vai de 1 a 291. Tem 52 pontos e apenas uma estrela.

“Brigam” por um lugar sem privilégio nesse ranking, e lá nas últimas posições, o Fiat Palio 1.0 e Way (uma estrela) e outro representante da Renault, o Clio Expression 1.0 de quatro portas.

Além da Renault, que domina o pé da fila dos veículos com destacada insegurança veicular, aparecem a picape Nissan Frontier (268ª posição) e o segundo carro da Fiat, o Fiorino 1.4 EVO Flex (264º). A picape média Strada, a mais vendida no país do segmento, ocupa da 253ª à 258ª posição.

O primeiro modelo da Citroën aparece na 252ª posição: é o C3 1.2 manual origine PureTech, com 49 pontos e duas estrelas. Fica ao lado de outro francês: o Peugeot 208 Active 1.2 manual, com igual pontuação.

E as outras marcas?
A General Motors surge no ranking no número 250, com a Chevrolet Montana LS 1.4 (48 pontos e duas estrelas).

Cinco versões do Citroën C3 (foto abaixo), duas delas com câmbio automático, ganharam notas baixas (48 pontos e duas estrelas).

Foto: Divulgação/Citroen

O primeiro carro da Volkswagen a aparecer no pé da lista é Saveiro Trendline CE (na 244ª posição, com 48 pontos e duas estrelas).

Nas posições 231 a 243 rivalizam as francesas, com modelos como Renault Sandero, o Peugeot 208 e o Renault Duster (a versão deste último, a Dynamique 1.6 16V manual, tem 47 pontos e duas estrelas).


Veja o ranking completo do Cesvi Brasil em https://goo.gl/kuoPyq.


Para entender melhor os critérios analisados pelo Cesvi Brasil
nos cinco grupos básicos de equipamentos

Segurança ativa
Sistemas de antitravamento das rodas (ABS) e de assistência à frenagem; distribuição eletrônica de frenagem (EBD) e controles eletrônicos de estabilidade (ESC) e de tração (TCS).

Segurança passiva

Ameniza ferimentos aos ocupantes em decorrência de acidentes. São 18 itens analisados: barras de proteção lateral, Isofix, para fixar a cadeirinha no banco traseiro, encosto de cabeça para todos os ocupantes, airbags etc.

Assistência à condução

Equipamentos que auxiliam o motorista durante a condução, podendo ser por meio de alertas sonoros e luminosos, ou até por imagens. Entre os 16 itens contemplados, estão detectores de faixa (sistema que alerta o motorista em caso de sonolência ou distração ao sair repentinamente de uma faixa), desembaçador traseiro, limitador de velocidade, entre outros.

Assistência à segurança

Foram avaliados cinco equipamentos que alertam o condutor sobre as condições de uso do veículo – alerta de desativação de airbag (visível), de uso de cinto de segurança para motorista, para passageiro dianteiro, para todos os ocupantes e detector de fadiga.

Proteção ao pedestre

Análise de componentes que têm o objetivo de amenizar ferimentos às pessoas em caso de atropelamento, como capô ativo (sistema que aciona as dobradiças do capô), barras de proteção (posicionadas na região dianteira dos veículos, evitam agravamento de danos à pessoa atropelada) e airbag para pedestres.


Conheça o Latin NCAP
O programa, na verdade, replica testes similares desenvolvidos nos últimos trinta anos na América do Norte, na Europa, na Ásia e na Austrália. Desde 2010, publica os resultados de mais de 60 veículos, em seis fases de teste.

O Latin NCAP é apoiado pelo Global New Car Assessment Programme (Global NCAP), International Consumer Research and Testing (ICRT), FIA Foundation, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Bloomberg Philanthropies Global Road Safety Initiative.

Foto: Latin NCAP

Para entender melhor: a empresa faz testes e dá notas de zero a 5 (proteção para adultos e para crianças). São três colisões: frontal a 64 km/h, atingindo 40% da frente do veículo; lateral, a 50 km/h; e colisão no poste, a 29 km/h.


 

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