Enquanto no Brasil os taxistas ainda protestam contra os serviços de transporte por aplicativos, como o Uber, já há país discutindo e legislando sobre o uso de táxis voadores – e sem motorista ou piloto (foto no alto).

Dubai, cidade dos Emirados Árabes, terá daqui a cinco meses uma legislação específica para esse tipo de transporte urbano.

No caso, individual e autônomo: os passageiros pedirão um veículo por um aplicativo, igualzinho ao Uber, escolhem o destino e ele o levará. Veja o vídeo em https://goo.gl/8f3zh1.

Toda a movimentação do táxi voador será comandada por um centro de controle.

Os Jetsons

A ideia de táxis voadores não é nova. A família Jetson, dos estúdios Hanna-Barbera, já se deslocava assim nas futuristas cidades.

Quem viu a simpática série nas décadas de 1960 e 1970, porém, dificilmente acreditaria ver o fenômeno se tornar realidade.

A empresa dona do aplicativo Uber, por sinal, contratou até um engenheiro da NASA, Mark Moore, para ajudá-la no projeto de pequenos aviões elétricos de decolagem e aterrissagem verticais.

Claro: eles serão usados para voos curtos, urbanos e sem pilotos (com autonomia entre 100 km e 200 km).

Outras grandes companhias, como Google e Airbus, também pesquisam a possibilidade. Larry Page, fundador da empresa de tecnologia nascida nos EUA, já tirou do bolso US$ 100 milhões e pôs no projeto.

A multinacional aeronáutica de original europeia já produz protótipos. E quer colocá-los nas ruas (nos céus urbanos, na verdade), até 2021.

Pronto para decolar

Mas é na pequena Eslováquia que o trem está quase partindo. O AeroMobil, por sinal, tem até data agendada decolar: começo 2018.

As primeiras encomendas de um investimento de mais de 10 milhões de euros já foram entregues, segundo revelou recentemente a empresa, que fica em Bratislava.

O Aeromobil (foto acima) tem chassi próprio e motor a gasolina, com autonomia de 750 quilômetros.