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Crianças no trânsito: quando trocar o bebê-conforto pela cadeirinha?

ONG Criança Segura ensina como aumentar a segurança da garotada nos carros. E veja qual o tipo de cadeira mais adequado para cada idade

atualizado

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Vocês sabem qual é a principal causa de morte acidental de crianças de 0 a 14 anos? O trânsito. Dados do Ministério da Saúde mostram que 2014, mais de 1,6 pessoinhas dessa faixa etária perderam a vida no dia a dia do trânsito – e a maioria era passageira.

Por isso, não há dúvidas: equipamentos como bebê-conforto, cadeirinha e assento de elevação são essenciais para proteger os pequenos. Estudos americanos demonstram que, quando instalados e usados corretamente, esses dispositivos de retenção diminuem o risco de óbito em até 71% em caso de acidentes.

O Código Brasileiro de Trânsito determina que, até os sete anos e meio, todas as crianças devem obrigatoriamente ser transportadas usando um desses equipamentos. Mas, você sabe quando é a hora de trocar de um dispositivo para outro?

Para te ajudar nessas transições, a Criança Segura preparou infográficos bem legais para explicar até quando as crianças devem usar cada um dos dispositivos de retenção.

O bebê-conforto
É o primeiro dispositivo de retenção que será usado pela criança. Deve ser utilizado desde o nascimento, pois esse equipamento é pensado especialmente para recém-nascidos.

Ele possui um formato de concha, que acomoda e protege o bebê da melhor forma possível.

Esse dispositivo deve ser instalado de costas para o movimento e obedecendo a um ângulo de inclinação de, no mínimo, 45°.

E quando mudar?

De acordo com a legislação brasileira, a criança deve usar o bebê-conforto até completar um ano de idade.

Entretanto, familiares e responsáveis devem ficar atentos ao manual do equipamento e verificar qual o limite máximo de peso suportado (geralmente até 13 kg). Quando a criança ultrapassar esse peso, já é hora de trocar pela cadeirinha.

Além disso, se o topo da cabeça da criança ultrapassar o limite do bebê-conforto, também é preciso trocar o equipamento, pois dessa forma ele já não protege completamente a criança em caso de colisão.

Quanto mais tempo, melhor

Vale ressaltar que a posição na qual o bebê-conforto é instalado – de costas para o movimento – é a mais segura para a criança dentro de um carro.

Por isso, quanto mais tempo você puder manter a criança nesse equipamento, melhor. Se as perninhas da criança ficarem dobradas quando ela estiver no dispositivo, do ponto de vista da segurança, não tem problema.

Arte: ONG Criança Segura

 

 

Arte: ONG Criança Segura

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