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Doença da arranhadura do gato: saiba como prevenir e proteger o pet

A doença é passada para os animais por meio das pulgas e para os humanos através da arranhadura do gato ou da mordida

atualizado

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Alexandros Nicolopoulos/ Unsplash
Gato
1 de 1 Gato - Foto: Alexandros Nicolopoulos/ Unsplash

Se você tem um gatinho em casa, com certeza já levou um arranhão do bichano. Esse comportamento é muito comum nos gatos, principalmente quando estão estressados, mas não costuma causar nenhuma complicação no tutor além de um ferimento leve. Mas, em alguns casos, os felinos podem transmitir por meio do arranhão ou da mordida, a bactéria bartonella henselae, responsável pela chamada doença da arranhadura do gato.

Além de causar infecção no local afetado, a bactéria pode acometer outras partes do organismo. A doença é passada para os animais por meio das pulgas, e para os humanos por meio da arranhadura do gato ou da mordida. Geralmente, a infecção desaparece nos tutores e felinos sem a necessidade de tratamento.

Entretanto, em alguns casos a doença pode ser tornar uma condição séria que requer cuidados médicos. De acordo com o médico-veterinário, Marcio Barboza, a melhor forma de evitar o mal é investir em tratamentos preventivos nos gatos contra pulgas, como o uso de coleiras e shampoos.

“O ambiente deve estar sempre limpo, para não criar um local propício para as pulgas, pois elas podem viver dias longe do pelo do animal. E o tutor deve sempre higienizar as mãos após brincar com o gato. Caso leve algum arranhão, é importante limpar bem a área, mesmo que o gato não tenha a doença”, aconselha.

Quais são os sintomas?

Marcio explica que entre os principais sintomas da doença que podem surgir nos humanos estão vermelhidão no local da lesão, inchaço de linfonodos (íngua) e pequenas bolinhas com secreção na região afetada. Em casos mais raros, pode haver fadiga, mal-estar, febre e até dor de cabeça. Ao notar a manifestação de qualquer sintoma, o tutor deve procurar um médico.

“A doença da arranhadura do gato é mais um exemplo da importância da adoção de cuidados preventivos com os pets. Mas caso o tutor já tenha levado alguns arranhões ou mordidas e não ter sentido nenhum sintoma, é provável que o animal não tenha a doença”, afirma o veterinário.

Já os gatos são os vetores da doença, então não apresentam nenhum sintoma da doença. Entretanto, os felinos demonstram sinais que podem estar com pulga, como a coceira, alergias e a queda de pelo. “Essa doença é mais uma prova de que os gatos precisam de consultas rotineiras no veterinário para garantirem que estão com a saúde em dia”, finaliza.

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