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Pele perfeita: máscaras de LED prometem rejuvenescimento e combate da acne

A coluna conversou com a dermatologista Joana Costa. Com a máscara, dá para fazer e potencializar tratamentos estéticos em casa

atualizado

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Alan Rubio/Getty Images
Máscara de LED
1 de 1 Máscara de LED - Foto: Alan Rubio/Getty Images

A procura pela pele perfeita vai além de beber bastante água, ter uma alimentação saudável e dormir bem. Não é segredo que a rotina de skincare também se faz necessária para alcançar a cútis de porcelana. De olho nessa incessante busca, a indústria da beleza sempre renova o catálogo de produtos e ajuda as pessoas a conquistarem seus objetivos de perfeição. A novidade do momento são as máscaras de LED, item que se molda ao rosto com facilidade.

Entre as adeptas, estão personalidades que esbanjam charme por onde passam. Kim Kardashian, Victoria Beckham e Kate Moss são algumas das famosas que se renderam ao item com luzes internas. O produto tem a promessa de rejuvenescer, tonificar e hidratar a pele. Antes, a luz de LED era usada somente em procedimentos estéticos especializados. Com a máscara, dá para fazer e potencializar tratamentos em casa. Porém, a medida exige cuidado.

Alguns aficionados apresentaram dúvidas sobre o produto ser um tanto quanto “milagroso”. Pensando em desvendar os segredos da máscara de LED, a coluna Claudia Meireles conversou com a dermatologista Joana Costa. A pergunta que não quer calar é se o utensílio realmente funciona.

Segundo a médica, sim. Por atuarem diretamente em nível celular, as máscaras estimulam a produção de colágeno por meio da emissão das luzes. Dessa forma, contribuem no combate a acne, redução da oleosidade, clareamento de manchas e rejuvenescimento do rosto. De acordo com a dermatologista, existem diversas variações de cores do LED e cada uma tem um benefício específico para os diferentes tipos de pele.

Máscara de LED
O controle das funções do aparelho é feito pelo usuário por meio de um simples toque em um botão no controle remoto
Cores

“A ação depende do comprimento de onda da luz”, explica Joana. Antes de fazer o procedimento, a dermatologista aconselha começar por uma limpeza facial, com sabonete e produtos adequados ao tipo de pele. Nem todas as pessoas devem fazer uso da máscara. O item é contraindicado às grávidas ou quem tem fotossensibilidade, dermatoses, glaucoma e histórico de câncer de pele.

Máscaras com LED azul apresentam efeito bactericida, sendo recomendadas para tratar acne. Por melhorar a hidratação do tecido, ameniza manchas e clareia regiões faciais. Já o produto com luz amarela promove a elasticidade das fibras devido à produção de colágeno e elastina, além de ter função drenante.

Interior da máscara de LED
Produto surge como alternativa de tratamento clínico em casa. Mas, antes, é preciso consultar um dermatologista

Outro estimulante de colágeno, o LED vermelho atua como anti-inflamatório e cicatrizante. Ao ser combinado com a luz amarela, elimina manchas. De tonalidade verde, é a luz ideal para ajustar as glândulas sebáceas que controlam a oleosidade. Também ativa a circulação linfática e a microcirculação sanguínea, diminuindo edemas.

Segundo Joana, o LED combina as luzes vermelha e azul para gerar a roxa. Com ação anti-inflamatória, é aconselhável utilizar após procedimentos estéticos, como toxina botulínica (botox), preenchedores e tratamentos a laser. Sobre as indicações de máscara, a médica recomenda que a pessoa interessada em adquirir o item procure um dermatologista que a auxilie sobre como obter resultados satisfatórios sem riscos.

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“O ideal seria optar pelas máscaras de LED como complemento do tratamento prescrito pelo dermatologista, para potencializar o efeito em casa, após a limpeza facial, peelings, lasers e revitalização facial”, reforça Joana. Usado de modo inadequado, o produto pode ocasionar problemas oftalmológicos e queimaduras na pele, mais uma razão para consultar um profissional.

O tempo necessário de uso da máscara depende de cada fabricante. Em geral, varia de sete a 50 minutos. Ao comprar o produto, deve-se realizar o tratamento, no máximo, duas vezes por semana. “Normalmente, as máscaras de LED de uso em casa são desenvolvidas para causar o mínimo de problemas ou reações adversas possíveis”, ressalta Joana.

 

Para saber mais, siga o perfil da coluna no Instagram.

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