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Amigos criam vaquinha on-line Viva a Vida contra o Coronavírus

O grupo ficou comovido com as dificuldades vivenciadas pela Associação Viva a Vida, que atende 900 famílias e 2,5 mil crianças

atualizado

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Voluntários de doação
1 de 1 Voluntários de doação - Foto: Reprodução

Independentemente de se conhecer pessoalmente ou não, o importante é unir forças e fazer o bem. A máxima tornou-se o lema da ação Viva a Vida contra o Coronavírus. Criada em um grupo de WhatsApp, a iniciativa visa a ajudar pessoas em situação de risco ao longo do período de isolamento social.

O projeto teve início em uma conversa entre amigos pela rede social. No bate-papo, a médica Marianna Salvio trouxe à tona a preocupação da superlotação dos hospitais e a importância do confinamento domiciliar. Os desdobramentos do assunto geraram o insight de colaborar de alguma forma:

“Se não tem comida, não há como ficar em casa. É a realidade de tantas pessoas. Elas estão inseguras e ansiosas. Temos de nos mobilizar para não faltar o essencial ao maior número de famílias possível”, conta a empresária Gabriella Constantino, colaboradora do projeto, sobre o surgimento da ação.

Ao todo, são 20 voluntários, entre amigos, colegas e “conhecidos”, que se juntaram com o objetivo de fazer o bem. Com tantas instituições carentes no DF, o grupo ficou comovido com as dificuldades vivenciadas pela Associação Viva a Vida, que atende 900 famílias e 2,5 mil crianças cadastradas. A maioria dos assistidos vivem no Recanto das Emas.

Como ajudar?

De acordo com Gabriella, o trabalho da Viva a Vida é mantido por meio de doações e de campanhas de profissionais da saúde e educação. Para que as famílias continuem a ter algo no prato ou nos armários da cozinha, o time fez uma mobilização nas próprias redes sociais. Na ocasião, divulgaram a iniciativa por meio da vaquinha on-line.

“Quem quiser participar, pode contribuir no site Vakinha. Fizemos o levantamento de preços no Distrito Federal. Vamos otimizar as compras e, ao final, haverá a devida prestação de contas”, reforça Gabriella.

Na lista de itens essenciais estão: arroz; feijão; leite; óleo; macarrão; sabonete; álcool 70%; detergente; desinfetante; e papel higiênico. Os alimentos e produtos serão entregues à Associação Viva a Vida. A instituição montará as cestas e, após higienização, distribuirá às famílias separadamente.

Mãos colocando dinheiro em uma caixa
O trabalho da Associação Viva a Vida é mantido por meio de doações e de campanhas de profissionais de saúde e educação

As pessoas contempladas pela iniciativa passam por uma triagem. O primeiro grupo engloba as famílias com membros pertencentes ao grupo de risco da Covid-19, como idosos, diabéticos, hipertensos e outras comorbidades. O segundo, famílias sem ou com baixa renda.

Vale frisar que os voluntários levam as doações seguindo as medidas de segurança recomendadas pelo Ministério da Saúde.

“Há muitas campanhas acontecendo ao mesmo tempo, isso é ótimo. Quanto mais nos propormos a ajudar, mais pessoas serão beneficiadas. Um ciclo virtuoso para alcançar outras famílias”, incentiva Gabriella Constantino.

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