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Repórter se desculpa por entrevista com Diana: “Queríamos protegê-la”

Martin Bashir pediu perdão aos herdeiros de Lady Di, mas negou ter agido errado

atualizado

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Diana e Martin Bashir
1 de 1 Diana e Martin Bashir - Foto: null

O ex-jornalista da BBC, Martin Bashir, pediu desculpas aos duques de Cambridge e Sussex, William e Harry, pela polêmica entrevista que realizou com a mãe deles, Diana, em 1995. Em conversa com o Sunday Times, publicada ontem (22/5), Bashir afirma, no entanto, que não acredita ter agido de forma errada.

Um inquérito aberto para apurar o episódio aponta que ele teria violado regras editoriais da BBC ao falsificar documentos para obter a entrevista. A investigação revela ainda que a emissora teria acobertado suas ações. Apesar disso, Bashir sustenta que ele e Diana eram amigos e toda a entrevista se deu com a anuência dela. “Nós a adorávamos, e é por isso que queríamos protegê-la”, alegou.

Ele pediu desculpas, ainda, por ter mostrado falsos documentos bancários ao irmão de Diana, mas disse que isso não influenciou a entrevista. “Eu nunca quis ferir Diana da maneira que fosse, e não acredito que fizemos isso. Tudo o que fizemos, em relação à entrevista, foi da forma que ela quis. Desde quando ela queria que o palácio fosse alertado até a transmissão e o conteúdo?”, disse.

“Eu fiz algo errado, mas, pelo amor de Deus, reconheçam que tínhamos uma relação e reconheçam o que ela contribui por meio daquela entrevista”, defendeu-se. “Eu era um jovem quando aconteceu. Espero que as pessoas me deem a oportunidade de mostrar que eu estou arrependido”, completou.

A entrevista, que lançou a carreira de Bashir, foi uma bomba na imprensa. Nela, Diana afirmou que havia três pessoas em seu casamento, em referência à relação extraconjugal de Charles com Camilla Parker-Bowles, hoje atual mulher do príncipe, e admitiu que ela mesma estava tendo um caso.

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Em novembro passado, a BBC anunciou a investigação, realizada pelo ex-juiz da Suprema Corte John Dyson, sobre as circunstâncias que envolveram a entrevista. A conclusão foi de que Bashir e a emissora adotaram condutas antiéticas para obtê-la.

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