Elza Soares critica Rodrigo Branco: “Esta doença chamada racismo”

A cantora fez questão de enaltecer as qualidades de Maju Coutinho e Thelma

Luiz Prisco
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Elza Soares posicionou-se contra as falas racistas e machistas de Rodrigo Branco. Sem citar o nome do empresário, uma das maiores cantoras da música brasileira fez questão de enaltecer Maju Coutinho e Thelma, do BBB20. As duas foram vítimas do homem.

Com o conhecimento de quem já viveu na pele o racismo e o machismo, Elza mudou o foco da crítica e preferiu enaltecer as duas mulheres.

“Eu não vou citar o nome desse ser aqui na minha rede. Dona Rosália, minha mãe, mulher preta com muito orgulho, já dizia em seus sábios conselhos; ‘Elza, não dê palanque’. Tem um tipo de gente que mergulha no esgoto pra chamar atenção. Depois de pensar muito nessa situação horrível, eu resolvi falar de quem merece todos os aplausos”, falou.

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Elza Soares
Michael Melo/Metrópoles Fique por dentro! Para ficar por dentro de tudo sobre o universo dos famosos e do entretenimento siga o Metrópoles Fun no Instagram.
Porém, a cantora preferiu, em sua crítica, enaltecer as vítimas do racismo
Vinda do grupo dos "não famosos", ela chegou a 3,3 milhões de seguidores no Instagram
Maju Coutinho

“Você conhece a Maju Coutinho? Eu conheço. Somos amigas! Maju é uma das maiores jornalistas e comunicadoras que esse Brasil, que o mundo já viu. Sim! Ela é mulher e negra e seu gênero ou cor da sua pele, não ajudaram ou a impediram se ser FODA! Maju venceu por seu talento, como tantas de nós vence diariamente, como vence a diretora de uma multinacional, como vence a dona de casa, mãe de família, que no fim do dia descansa com a sensação de dever cumprido e ao acordar tem que recomeçar tudo, porque pra ela nada vem de graça”, continuou Elza.

Sobre Thelma, a cantora foi só elogios. “Eu não tive o prazer de conhecê-la ainda, mas com tudo o que vi e li sobre ela dá pra afirmar que venceu porque é FODA, assim como Maju. Thelma é médica, bailarina e continua na batalha por seu maior prêmio. O reconhecimento do esforço que é igual a tantas de nós”, opinou.

Por fim, Elza falou sobre como o racismo e o machismo destroem a sociedade brasileira.

“Se não bastasse tudo que o mundo, que nosso país está enfrentado com essa pandemia cruel, temos ainda que combater a crueldade dessa doença chamada racismo. Desse câncer chamado machismo”, concluiu Elza.

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