Venda de usados no DF cai 7,8%; índice foi melhor do que o nacional

Em todo o país, o setor registrou queda de 12%. Na capital do país, os dados da Fenauto mostram que comércio de pesados cresceu 11,5%

Renato Ferraz
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A Fenauto, a federação que reúne os vendedores de veículos seminovos e usados do país, registrou uma queda no comércio de carros seminovos e usados de 12% no ano passado, ante ao mesmo período de 2021. 

Os dados incluem automóveis, motos, caminhões e ônibus. No Distrito Federal, a queda foi menor, de 7,8% (223.180 unidades vendidas contra 241.997). O desempenho foi idêntico ao de todo o Centro-Oeste (-7,7%) e abaixo da média nacional. 

Por outro lado, uma boa notícia: o setor de veículos pesados (o que denota uma estabilidade ou elevação na produção comercial, industrial e da construção civil) teve o melhor índice de crescimento: 11,5% em relação a 2021. Só a título de comparação: em Goiás, esses produtos registraram 8,7% de queda.

O comércio de motos no DF, principalmente as populares usadas para entregas ou transporte ao trabalho, ficou estável (1,3%).

Levando-se em conta o tempo de uso, os chamados velhinhos (com mais de 13 anos) foi o único segmento que cresceu (15%) no ano passado. A venda de seminovos (com até 3 anos de uso) caiu 9,4% no DF. 

Em relação aos índices nacionais, o presidente da Fenauto, Enilson Sales, considera o resultado bom. “A economia sofreu com a guerra na Ucrânia, o aumento dos juros, maior restrição ao crédito e ao cenário político nas eleições presidenciais”, comentou. “Agora, com as primeiras ações do novo governo, em 2023, esperamos que a economia volte a se equilibrar”.

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