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Turistas deverão ter exame negativo de Covid para entrar em Ilhabela

Conforme decreto municipal, o exame RT-PCR negativo terá de ser apresentado como forma de prevenir a transmissão do vírus

atualizado

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Breno Esai/Agência Saúde DF
PCR
1 de 1 PCR - Foto: Breno Esai/Agência Saúde DF

A prefeitura de Ilhabela, um dos principais destinos turísticos do litoral norte de São Paulo, vai exigir que os visitantes apresentem exame negativo de Covid-19 para ter acesso à ilha. A medida, divulgada na tarde desta terça-feira (23/3), vai vigorar a partir de sexta-feira (26/3) e durante os feriados nas cidades de São Paulo e do ABC paulista. Conforme decreto municipal, o exame RT-PCR negativo terá de ser apresentado como forma de prevenir a transmissão do vírus.

Desde o início da pandemia, em março de 2020, Ilhabela é a primeira cidade paulista a exigir exame para o acesso de visitantes.

No decreto, o prefeito Antônio Colucci (PL) leva em conta que a Baixada Santista decretou lockdown até o dia 4 de abril e que os prefeitos de São Paulo, Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano decretaram dez dias de feriados entre 26 de março e 4 de abril, o que poderá levar turistas a buscarem o litoral norte.

“O grande fluxo de turistas durante os feriados consecutivos pode afetar o avanço da infecção humana pelo corovanírus, impactando o sistema de saúde pública municipal”, diz o decreto.

A apresentação do exame será exigida a partir das 8h, no dia 26, no bolsão do embarque da travessia de balsas e catamarãs, único acesso de veículos e pessoas à cidade.

Apoio da PM

A barreira contará com apoio da Polícia Militar, em especial os policiais em atividade delegada, segundo a prefeitura. Sem o exame negativo, o turista será impedido de embarcar. O exame deverá ter sido realizado no máximo 48 horas antes do embarque.

A prefeitura disse que a exigência é excepcional, com o objetivo de resguardar o interesse da coletividade na prevenção do contágio.

Estão isentos da apresentação do exame os moradores do arquipélago, as pessoas vacinadas com a segunda dose e os prestadores de serviços essenciais, desde que apresentem documentação comprovatória.

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