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Temer vai a São Paulo nesta quinta (11/1) para retorno médico

Urologista fará reavaliação do quadro clínico do presidente depois de ser submetido a uma cirurgia para desobstrução do canal urinário

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
Michel Temer
1 de 1 Michel Temer - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O presidente Michel Temer irá nesta quinta-feira (11/1) a São Paulo (SP) para uma consulta de retorno com o urologista Miguel Srougi, que fará uma reavaliação de seu quadro clínico depois de ser submetido a uma cirurgia para desobstrução do canal urinário e uso de sonda por algumas semanas. Segundo auxiliares, o presidente não irá ao Hospital Sírio-Libanês, onde foi operado, e sim ao consultório particular de Srougi. A previsão é que Temer embarque para São Paulo no início da tarde e possivelmente fique pelo menos até sexta-feira (12) na capital paulista.

Apesar de comum para um paciente de 77 anos, o problema urológico do presidente foi agravado por desobediência médica, ressaltam auxiliares. Temer, que deveria manter um período de descanso, retomou a agenda intensa logo depois da cirurgia e inclusive em dezembro, quando estava fazendo o uso da sonda, fez uma viagem para o Rio, sentiu um mal-estar e logo depois chegou a ter um quadro de infecção.

Agora, Temer tem tentando diminuir o ritmo de trabalho e despachado parte do dia no Palácio do Jaburu. Segundo auxiliares, essa indicação médica de desacelerar o trabalho deve ser mantida pelo menos até o fim do mês, a não ser que o médico do presidente faça novas recomendações.

Advogado
Além de compromissos médicos, o presidente terá também o que Planalto chama de “agenda privada”. Segundo fontes, entretanto, Temer deve se encontrar com o advogado Antonio Claudio Mariz, que está com a responsabilidade de responder perguntas feitas ao presidente pela Polícia Federal no âmbito do processo que apura suposto pagamento de propina da empresa Rodrimar para Temer.

As perguntas foram enviadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para o Palácio do Planalto, na quarta-feira passada, 3, e representam o interrogatório do presidente que será anexado à investigação aberta após solicitação do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot.

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