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Em meio à pandemia, governo prega “postura adequada” de servidores em lives

Ministério da Economia editou o Manual de Conduta do Agente Público Civil do Poder Executivo Federal. Regras balizam trabalho remoto

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
Servidor Publico – Trabalhador
1 de 1 Servidor Publico – Trabalhador - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O Ministério da Economia editou nesta segunda-feira (6/7) o Manual de Conduta do Agente Público Civil do Poder Executivo Federal. Entre as regras estabelecidas pelo documento, está a “postura adequada e profissional durante a realização de videoconferências e reuniões virtuais”.

Com a pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, mais de 350 mil servidores públicos federais estão em trabalho remoto. Com isso, as videoconferências se tornaram a principal forma de reuniões.

As recomendações aos empregados públicos foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). O conjunto de regras foi elaborado pelo secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Paulo Uebel.

A portaria argumenta que houve expressiva intensificação do trabalho remoto não só na administração pública federal como também nas demais organizações públicas e privadas. “Com esse movimento global sem precedentes, a modalidade de trabalho remoto ganhou ainda mais relevância e será uma presença constante nas organizações”, explica.

Além da compostura nas lives, Uebel pede que os servidores estejam disponíveis nos horários ajustados e comprometidos com as entregas pactuadas; que não sejam desidiosos, desatentos ou descompromissados; que respondam aos contatos de sua chefia dentro do horário da jornada de trabalho; e que zelem pela segurança de dados e informações transmitidos e compartilhados.

“A expansão do trabalho remoto não pode, em hipótese alguma, gerar perda de eficiência por parte do serviço público, razão pela qual deve ser considerada a necessidade de acompanhamento da força de trabalho por parte das chefias nessa modalidade de exercício da função pública”, frisa.

Arrecadação

Na semana passada, o Metrópoles mostrou que após campanha pedindo doações de computadores e tablets, o Ministério da Economia arrecadou 1.174 equipamentos. Os itens serão distribuídos aos servidores públicos federais que estão em trabalho remoto.

Desde março, a pasta busca donativos para manter os servidores em home office. O primeiro chamamento público para receber doação de computadores, notebooks e tablets foi publicado pela Central de Compras do Ministério da Economia em 26 de março. Depois, foi prorrogado para 30 de junho.

Com os resultados – que a pasta avalia como “positivos” –, agora a campanha se estenderá até 31 julho. Segundo o governo, “ainda persiste a necessidade de tais equipamentos”.

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