Queiroga festeja Coronavac e diz que Saúde e Butantan estão alinhados

Ministro exaltou a eficácia da vacina brasileira Coronavac na imunização contra a variante P.1 do coronavírus

Rebeca Borges
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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que o Instituto Butantan e a pasta estão trabalhando de forma “alinhada”. A declaração ocorreu na tarde desta terça-feira (20/4), em conversa com jornalistas na sede do ministério.

Queiroga citou que, na última segunda-feira (19/4), participou de reunião com o embaixador chinês no Brasil, Yang Wanming, e com o presidente do Butantan, Dimas Covas, para tratar da produção de vacinas e do envio de insumos ao Brasil.

O titular da Saúde exaltou a produção da Coronavac e mencionou a importância do imunizante no combate à variante P.1 do coronavírus. A eficácia da vacina contra esta cepa foi comprovada em estudos recentes do Instituto Butantan.

“Essa vacina tem sido muito importante no Plano Nacional de Imunização. [A reunião com Covas e o embaixador tratou] não só sobre a questão de insumos, mas também em relação às vacinas e sua efetividade contra as variantes”, disse o ministro.

Durante o pronunciamento, Queiroga também afirmou que o Instituto Butantan e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsáveis pela produção das vacinas utilizadas no Brasil atualmente, são “patrimônios da sociedade brasileira”.

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Ministro Marcelo Queiroga
Ministro Marcelo Queiroga
Ministro Marcelo Queiroga
Ministro Marcelo Queiroga
Ministro Marcelo Queiroga
Ministro Marcelo Queiroga
Reunião com empresários

Na manhã desta terça-feira (20/4), Queiroga participou, ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e de outros ministros, de uma reunião com diversos empresários brasileiros, organizada por Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Segundo o titular da Saúde, no encontro, foram expostos os planos do ministério e as ações que estão sendo adotadas durante a pandemia, sobretudo em relação à campanha de vacinação contra a Covid-19, que, na avaliação de Queiroga, “tem sido acelerada” em todo o país.

O cardiologista ressaltou que o Brasil deve receber, nos próximos três meses, 15,5 milhões de doses da vacina da Pfizer. Ele disse que tem estudado a questão logística da aplicação desse imunizante, que precisa ser armazenado em baixas temperaturas.

O ministro acredita, no entanto, que a imunização com o fármaco será realizada com sucesso. “O PNI é muito eficiente e vai colocar essa vacina para a população brasileira de maneira muito segura”, concluiu.

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