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Santo Amaro: conheça a história do primeiro enfermeiro negro de Mato Grosso

Pacientes o reverenciavam enquanto o racismo estrutural o excluía

atualizado

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Para uns, enfermeiro Antônio Amaro. Para outros, Santo Amaro. A história deste ilustre morador de Cuiabá (MT) está sendo resgatada pelo enfermeiro e pesquisador Valdeci Silva Mendes. Vasculhando e revirando arquivos e documentos históricos, Mendes descobriu que Amaro, que atuou em 1918 na Santa Casa, fez jus à palavra “misericórdia”.

Ele trabalhou por 64 anos no hospital e, mesmo sendo um exemplo para os colegas e um “salvador” para os pacientes, foi rebaixado e não provido ao longo dos anos. Os documentos apontam que Amaro começou a trabalhar no local ainda jovem, com 21 anos, e acabou sua carreira como maqueiro.

A dedicação dele era tanta que morou no espaço de trabalho até se casar (1938), seguindo o ofício da enfermagem até sua morte, registrada no próprio hospital em 1982. E, para quem pergunta “onde está o heroísmo dessa figura histórica?”, basta analisar o contexto do período, além dos saberes e práticas diárias de cuidado desenvolvidas por ele, no começo do século XX.

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