Rolou na quarta: Bolsonaro libera FGTS e Toffoli recebe novas críticas

MEC anuncia mudanças na autonomia financeira das 65 universidades e dos institutos federais. Eduardo Bolsonaro cita curso que não concluiu

Carlos Estênio Brasilino
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A quarta-feira (17/07/2019) foi um dia quente no cenário político-econômico nacional graças à confirmação, pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), de que vai anunciar ainda nesta semana a liberação de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para dar uma “pequena injeção na economia”. A estimativa é de que sejam liberados até R$ 42 bilhões das contas ativas do FGTS, além de R$ 21 bilhões do PIS/Pasep. “Está previsto para esta semana. É uma pequena injeção na economia e é bem-vindo, porque a economia, segundo especialistas aí, dá sinal de recuperação pelos sinais positivos, em especial porque tá vindo do Parlamento”, frisou Bolsonaro, em entrevista coletiva após o encontro da 54ª reunião de cúpula do Mercosul, na Argentina.

Confirma mais sobre o tema:

Na Justiça, procuradores da República que compõem as forças-tarefas das operações Lava Jato e Greenfield, além da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, manifestaram “grande preocupação” com relação à decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), que, nessa segunda-feira (16/05/2019), determinou a suspensão de processos instaurados a partir do compartilhamento com o Ministério Público de informações fiscais e bancárias de outros órgãos. Segundo os investigadores, essa decisão contraria recomendações internacionais e pode impactar negativamente no andamento de operações contra a corrupção.

Veja outras notícias sobre o assunto:

A possível indicação, por parte do presidente Jair Bolsonaro, do filho Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para a Embaixada do Brasil nos EUA continua dando o que falar. O deputado federal tem citado uma pós-graduação em Economia como uma das credenciais que o qualificariam para assumir o cargo de embaixador em Washington. Porém, o “Zero 03” ainda não se formou. Falta entregar o trabalho de conclusão de curso, iniciado em março de 2016.

Confira as informações:

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciou nesta quarta mudanças na autonomia financeira das 65 universidades e dos institutos federais. Entre as principais alterações, está como cada universidade pode usar as receitas, permitindo que elas criem organizações sociais (OS) para cuidar de contratos de serviços, usem um fundo em que o principal aporte seria feito com o patrimônio da União, podendo receber valores de outras fontes e até a aplicação na Bolsa de Valores.

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