Rolou na 5ª: STF adia depoimento de Bolsonaro; MEC defende volta às aulas
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atualizado
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Rolou nesta quinta-feira (17/9): o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu adiar o depoimento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) até que o plenário da Corte julgue um recurso da Advocacia-Geral da União (AGU). Trata-se do caso que apura se houve interferência indevida do chefe do Executivo federal na Polícia Federal.
Bolsonaro havia sido intimado pela PF a escolher uma data entre os dias 21 e 23 de setembro para o interrogatório presencial. A AGU, no entanto, recorreu nessa quarta-feira (16/9) para que o depoimento do presidente seja tomado por escrito, e não pessoalmente.
Relator do caso no lugar de Celso de Mello, que está em licença-médica, Marco Aurélio resolveu submeter o tema ao plenário, o que na prática inviabiliza a tomada de depoimento na próxima semana, como a Polícia Federal tentava agendar.
Pela manhã, Bolsonaro procurou justificar porque quer depor por escrito: “Não se pede nenhum privilégio, mas, sim, tratamento rigorosamente simétrico àquele adotado para os mesmos atos em circunstâncias absolutamente idênticas em precedentes recentes do próprio STF”, escreveu, em rede social.
E o ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou que a pasta está terminando um protocolo de biossegurança para a retomada das escolas, com foco na educação básica. Ele afirmou também que, se dependesse dele, a aula presencial “voltaria amanhã”, mas há riscos a serem considerados.
“Se dependesse de mim, voltaria amanhã. Mas tem os riscos. E o MEC não tem esse poder. É uma questão de segurança, não podemos colocar em risco as crianças e os adolescentes. Estamos trabalhando para o retorno o mais breve possível para a gente pegar esse fim de ano e deixar a criançada animada para o ano que vem”, declarou Ribeiro.
Já o presidente Bolsonaro confirmou que pediu para que Ribeiro oriente os estados para que as escolas retornem às aulas.
“Hoje mandei uma mensagem para o ministro Milton, da Educação, para ele se preparar e começar a orientar, já que a decisão não é nossa, é dos governadores e prefeitos, para que se voltem às aulas no Brasil, porque é inadmissível perdermos o ano letivo”, disse o presidente durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais.
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