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Rolou na 3ª: coronavírus avança, Sisu liberado e crise no INSS

Bolsonaro demite adjunto da Casa Civil, José Vicente Santini, por usar um avião da FAB para ir ao Fórum Econômico de Davos, na Suíça

atualizado

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Erasmo Salomão/MS
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1 de 1 Ministério-da-Saúde-Coronavírus - Foto: Erasmo Salomão/MS

Uma péssima – porém, esperada – notícia nesta terça-feira (28/01/2020): o coronavírus avança. No Brasil, três casos suspeitos estão sob investigação pelo Ministério da Saúde. Dois pacientes estão internados em Porto Alegre (RS) e Curitiba (PR). A pasta já havia informado que aguarda os resultados do exame que pode confirmar – ou descartar – a infecção em uma estudante de 22 anos em Minas Gerais.

Os três casos se enquadram nas definições estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), ou seja, apresentaram febre e pelo menos um sinal ou sintoma respiratório. Todos viajaram para área de transmissão local nos últimos 14 dias.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que a pasta subiu o comitê de emergência para nível 2, o que significa “perigo iminente”.

Já o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que “não seria oportuno” retirar uma família brasileira das Filipinas, suspeita de ter contraído coronavírus, e trazê-la ao Brasil.

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E a novela em torno dos resultados oficiais do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) continua. Segundo o Ministério da Educação (MEC).

A liberação dos resultados foi autorizada pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, que atendeu a pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) e derrubou a liminar da Justiça Federal de São Paulo que suspendia a divulgação.

A Justiça Federal exigia que o governo comprovasse a correção de erros no resultado das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019. antes de liberar os dados do Sisu.

Os dados já estão disponíveis no portal da pasta.

Confira:

Também nesta terça, o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, anunciou a demissão do presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Renato Vieira. O substituto será Leonardo Rolim, até então secretário de Previdência do Ministério da Economia.

Segundo Marinho, o próprio Vieira teria demonstrado “disposição” em sair do governo e se “dedicar a projetos próprios”.

No entanto, a exoneração de Vieira ocorre em meio à crise provocada pela fila de cerca de 2 milhões de pedidos de análise de benefícios. Para tentar resolver o problema, o governo chegou a anunciar um plano de contratar ou convocar militares da reserva para fazerem uma força-tarefa e diminuir a fila.

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