RJ: preso por estupro diz que tem vontade de se relacionar com menores

Juliano Silva, de 36, foi preso na última terça-feira (12/4), em Copacabana; ele é acusado de tentar estuprar menina de 12 anos

Giulia Ventura
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Rio de Janeiro – O homem preso por tentar estuprar uma adolescente de 12 anos em Copacabana, na zona sul do Rio, afirmou à polícia que tem vontade de manter relações sexuais com crianças.

Juliano de Jesus Batista, de 36 anos, foi preso na terça-feira (12/4) por agentes da 12ª DP (Copacabana). Ele era procurado desde o último dia 7, quando atacou por volta das 6h40 da manhã a menina que estava indo para a escola.

Segundo informações as quais o G1 teve acesso, o homem também teria dito aos agentes, durante sua condução à delegacia, que tem vontade de esfaquear idosas e que anda nas ruas “procurando problemas”.

Ainda de acordo com os policiais, Juliano disse que não consegue explicar o motivo para querer estuprar meninas, mas que “sente vontade de chupar as partes íntimas das meninas com baixa idade; que, por isso, resolveu tentar agarrar aquela jovem; que, projetou sua mão em direção ao órgão sexual da vítima até conseguir agarrar”. 

Veja o vídeo:

Crime

O caso aconteceu na última sexta-feira (7/4), na Rua Tonelero, em Copacabana. A menina passava pela região por volta das 6h40, quando foi agarrada por Juliano.

No vídeo, é possível observar o momento em que o homem agarra o braço da menina e tenta beijá-la à força. Diante da resistência da vítima, o suspeito empurra a jovem na rua e dá um chute na garota, que consegue fugir.

Preso no mês passado

Agentes da delegacia de Copacabana começaram a investigar o caso e buscaram imagens de câmeras de segurança que pudessem identificar o suspeito. Os policiais descobriram que o homem já havia sido preso em março deste ano.

Contra ele, há uma acusação de dano ao patrimônio público por arremessar pedras contra uma viatura da polícia. O suspeito foi encontrado na Praça Cardeal Arcoverde com a mesma roupa usada no dia dos crimes.

Ele foi encaminhado à delegacia e reconhecido pela vítima.

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