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RJ: filho suspeita que pais foram mortos a facadas enquanto dormiam

Filho dos idosos, assassinados a facadas no Jardim Botânico, na zona sul do Rio, diz que os pais tinham hábito de deitar cedo

Rio de Janeiro – O casal de idosos morto em um apartamento do Jardim Botânico, na zona sul do Rio, pode ter sido esfaqueado enquanto estava dormindo. O caso aconteceu no último sábado (25/6).

De acordo com informações do Extra, Felipe da Silva Coelho, de 39 anos, filho das vítimas, contou que os pais tinham hábito de deitar cedo no sofá-cama da sala, local onde foram encontrados mortos.

Geraldo Coelho, 73 anos, e Osélia Coelho, 72, estavam de passagem pelo Rio para uma temporada na casa do filho. Eles voltariam para a terra-natal, Fortaleza, no Ceará, na próxima semana.

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Felipe da Silva Coelho e o oficial da Marinha Cristiano da Silva Lacerda, ex-namorados, no Rio de Janeiro
Felipe da Silva Coelho, com os pais, Oselia e Geraldo, assassinados pelo ex-namorado dele em apartamento no Rio
Felipe da Silva Coelho, filho de casal morto por ex-genro, em apartamento na zona sul do Rio
Felipe da Silva Coelho é amparado no IML do Rio após pais serem mortos pelo ex-namorado dele
Felipe da Silva Coelho no IML, à espera da liberação dos corpos dos pais, mortos pelo ex-genro, em apartamento na zona sul do Rio

O acusado pelo crime, o militar Cristiano da Silva Lacerda, de 49 anos, é ex-namorado de Felipe. Ele foi preso e internado no Hospital Naval Marcílio Dias, no Lins, na zona norte da cidade, onde está sob custódia.

Comportamento violento 

O relacionamento de Felipe e Cristiano terminou por conta de um comportamento agressivo do capitão de fragata.

Segundo o professor de inglês, no último Carnaval, em abril, Cristiano deu um tapa em seu rosto e um soco em seu peito. A agressão fez com que ele acabasse com o namoro.

No entanto, o professor continuou morando no imóvel que dividia com o ex antes de encontrar outro lugar. No dia do crime, os pais de Felipe ficaram sozinhos com Cristiano.

“Eu só espero que ele pague por tudo que ele fez. Estou sofrendo demais com isso”, afirmou o professor ao jornal O Globo.

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