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RJ: faca achada na casa de assassino de engenheiro deve ser examinada

Faca foi encontrada na casa do homem que matou um engenheiro no Rio. Objeto deve passar por exame de DNA

atualizado

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Willian Ferraz do Carmo acusado da morte de engenheiro a facadas no Rio
1 de 1 Willian Ferraz do Carmo acusado da morte de engenheiro a facadas no Rio - Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – Uma faca encontrada na cozinha da casa de Willian Ferraz do Carmo, de 26 anos, passará por exame de DNA no Instituto de Pesquisa e Perícias em Genética Forense (IPPGF), da Secretaria de Polícia Civil do Rio, para comparar com o material genético do engenheiro Gabriel da Silva Leite, de 34 anos, morto com 20 facadas.

Em depoimento Willian teria dito aos policiais da Delegacia de Homicídio da Capital (DHC) que descartou as roupas e a arma branca com a qual cometeu o crime, no entanto, o objeto cortante será analisado, bem como um tênis do homicida. De acordo com o delegado Alexandre Herdy, titular da DHC, tanto na faca com cabo de madeira como em um par de tênis apreendidos no Morro do Salgueiro, na Tijuca, Zona Norte do Rio, foram encontrados resíduos de sangue durante o exame pericial realizado na especializada.

O crime aconteceu na Rua Conde de Bonfim, na Tijuca, durante a madrugada de 11 de março.

Investigações

A apuração do homicídio aponta que o assassina escolheu atacar o engenheiro de maneira aleatória. Segundo informações do Extra, também em depoimento, Willian afirmou desconhecer a vítima e não ter motivo para matá-lo. Em imagens de câmeras de segurança analisadas, os agentes constataram que ele, após descer o Salgueiro esfaqueou pelo menos 20 vezes a primeira pessoa com quem cruzou. Nos vídeos, ele se aproxima da vítima na calçada, à 1h35m, a golpeando pelas costas e, em seguida, já na pista de carros, corta o seu pescoço.

“Não houve roubo, ele não levou nenhum pertence. É um crime que nos provocou estranheza, pois foi aleatório. Ele saiu apenas com a intenção de matar e atacou a primeira pessoa com quem teve contato. Nas demais imagens, reconstituímos o caminho e vemos que ele andou por diversas ruas da Tijuca, retornando para casa por às 6h”, explicou ao portal, o delegado Cassiano Conte, responsável pelo inquérito.

Willian foi preso na última quinta-feira (17/3). Ele teve prisão temporária decretada pela Justiça por 30 dias.

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