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Universitário é acusado de desviar R$ 500 mil de república em Ouro Preto para apostas

Segundo a defesa do estudante suspeito do desvio na república, a aplicação do dinheiro em apostas on-line foi com a intenção de “ajudar”

atualizado

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Reprodução/Redes Socias
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1 de 1 Captura de tela 2023-03-21 091350 - Foto: Reprodução/Redes Socias

Uma república de estudantes da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), em Minas Gerais, teve R$ 500 mil desviados para realizar apostas virtuais, segundo os moradores. A quantia seria direcionada para a compra do imóvel, que era alugado desde 1996, época da fundação.

Ygor Fernandes Araújo, morador da República Partenon, agia como tesoureiro. Em certo momento, porém os demais perceberam que todo o valor em caixa havia sido desviado. E estava vinculado tanto à conta de Ygor quanto a casas de apostas on-line.

“Nós fomos analisar os extratos e descobrimos que todo o dinheiro da república havia sido desviado e isso envolvia a conta pessoal dele e outras contas que, verificando, pesquisando bastante, estavam vinculadas até mesmo a casas de apostas online”, relatou o estudante Daniel Domingues Silva ao G1.

Os R$ 500 mil em caixa, obtidos com a realização de eventos na república, seriam utilizados para comprar a casa, que há anos era alugada. Embora o contrato de compra e venda já tinha sido assinado, o negócio agora segue embargado.

Outra dívida que não pode ser honrada, foi adquirida pelos estudantes durante o Carnaval, no valor de R$ 70 mil, e agora depende de uma “vaquinha” virtual para ser quitada.

O que diz a defesa de Ygor

Segundo o advogado Gabriel de Faria que defende o estudante acusado de fazer os desvios, só queria “ajudar” aplicando o montante.

“Ele percebeu algum desfalque, algum débito nas contas logo após assumir as funções. Na boa fé, na boa intenção de repor esses valores, acabou fazendo algumas aplicações, alguns investimentos. Ele não conseguiu recuperar esses valores”, explicou Faria.

“Desde o início, durante os fatos e, até o presente momento, o que fica muito claro para nós é que não houve nenhum tipo de intenção, de enriquecimento ilícito ou acréscimo patrimonial efetivo por parte dele”, completou o advogado.

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