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Reclamações contra programas de fidelidade dobraram em 2017

Segundo dados da Senacon, principal problema sobre o tema é “oferta não cumprida, serviço não fornecido e venda e publicidade enganosas”

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Dados da Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Senacon/MJ) mostram que o número de insatisfeitos com programas de fidelidade basicamente dobrou no ano de 2017, em comparação com 2016. Cerca de 6.621 pessoas apresentaram reclamações à plataforma eletrônica do consumidor, no ano passado. Em 2016, o número foi de 3.428 – um aumento de exatos 93,14% entre o ano anterior (2016) e o seguinte (2017).

Esses programas, por adesão voluntária, deveriam assegurar benefícios aos seus adeptos por meio do acúmulo de pontos, milhagens e outras modalidades de aferição de metas, inclusive no setor de serviços. Porém, segundo informações disponíveis no site de reclamações, o principal problema sobre o tema é “oferta não cumprida, serviço não fornecido e venda e publicidade enganosas”.

Confira as principais reclamações dos consumidores:
– Dificuldade de contato, demora no atendimento – 537 (8,1%);
– Cobrança de tarifas, taxas, valores não previstos/não informados – 537 (8,1%);
– Dificuldade, atraso na devolução/reembolso de valores pagos, retenção de
valores – 526 (7,9%);
– Cobrança indevida/abusiva para alterar ou cancelar o contrato (de compra e
venda) – 447 (6,8%);
– Dificuldade para alterar ou cancelar o contrato/serviço – 369 (5,6%);
– Má qualidade no atendimento (descortesia, despreparo, constrangimento) –
337 (5,1%);
– Informações incompletas/inadequadas sobre o serviço – 238 (3,6%);
– Dificuldade para contratar, recusa injustificada – 213 (3,2%);
– Demais problemas – 1.010 (15,3%).

(Com informações do Ministério da Justiça)

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