Queiroz vai conviver com Cabral e outros presos por corrupção em Bangu

Ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro está preso preventivamente na cadeia pública Pedrolino Werling de Oliveira

Fernando Caixeta
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O ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e amigo de longa data da família, Fabrício Queiroz vai conviver com políticos presos em escândalos de corrupção, detidos na cadeia pública Pedrolino Werling de Oliveira, em Bangu.

Entre os “habitantes” de Bangu 8 está o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, condenado a mais de 200 anos de prisão. O ex-secretário dele, Wilson Carlos, cumpre pena na mesma ala.

Eduardo Cunha (MDB), ex-presidente da Câmara dos Deputados e responsável por conduzir o impeachment de Dilma Roussef (PT) também era um dos “residentes” da penitenciária, mas foi beneficiado com o regime de prisão domiciliar por se enquadrar no grupo de risco do novo coronavírus.

O ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) Paulo Melo (MDB) foi preso por corrupção e organização criminosa no âmbito da operação Cadeia Velha e também cumpre pena em Bangu.

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Fabrício Queiroz foi preso em Atibaia (SP) e levado ao Rio de Janeiro
Queiroz foi levado ao Rio de Janeiro de helicóptero
Inicialmente, o ex-assessor foi encaminhado ao presídio de Benfica
Queiroz chega ao IML
O advogado Emílio Catta Preta concedeu entrevista na porta do presídio
NELSON ALMEIDA / AFP Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.
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Queiroz foi preso em operação da Polícia Civil e do MP de São Paulo
Queiroz estava em um imóvel em Atibaia quando foi preso
Fabrício Queiroz foi preso durante a Operação Anjo
Ministério Público do Rio conduziu a operação que prendeu Queiroz
Queiroz foi preso durante a Operação Anjo
Queiroz foi levado pela polícia
Prisão

Queiroz foi preso nessa quinta-feira (18/06), em Atibaia (SP), durante a Operação Anjo, do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) em conjunto com a Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo (MPSP). A residência em que o ex-assessor foi encontrado pertencente ao advogado Frederick Wassef, que representa o presidente Jair Bolsonaro e Flávio em processos.

Queiroz foi assessor de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) e teve a prisão preventiva decretada por suspeita de participação em um esquema de “rachadinha”.

De acordo com a investigação, funcionários de Flávio, então deputado estadual, devolviam parte do salário e o dinheiro era lavado por meio de uma loja de chocolate e de investimento em imóveis.

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