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Porta-voz da FAB se esquiva de perguntas sobre raio-x para tripulantes

A Aeronáutica impôs sigilo ao inquérito policial militar instaurado para apurar o caso do sargento preso com cocaína na Espanha

atualizado

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Ascom/Ministério da Defesa
Major-Daniel-Oliveira-porta-voz-da-Força-Aérea-Brasileira
1 de 1 Major-Daniel-Oliveira-porta-voz-da-Força-Aérea-Brasileira - Foto: Ascom/Ministério da Defesa

Apesar do discurso de transparência máxima sobre o caso do militar preso com 39 quilos de cocaína na Espanha, o porta-voz da Força Aérea Brasileira (FAB), major Daniel Rodrigues Oliveira (foto em destaque), esquivou-se, em coletiva de imprensa, na tarde desta quinta-feira (27/06/2019), de responder as perguntas relacionadas às verificações de segurança a que os tripulantes de voos reservas da comitiva presidencial são submetidos regularmente.

O porta-voz da FAB se apoiou no sigilo do inquérito policial militar instaurado para apurar a situação e não respondeu às perguntas de jornalistas sobre os procedimentos gerais de verificação. Não foi explicado, por exemplo, se usualmente é obrigatório que os tripulantes passem por raio-x antes de embarcar nos aviões da Aeronáutica.

Minutos antes da coletiva, o próprio ministro da Defesa, Fernando de Azevedo e Silva, classificou o caso como “inadmissível” e destacou que todas as informações a respeito da situação seriam divulgadas, desde que não atrapalhassem as investigações em curso.

O voo onde estava o sargento Manoel Silva Rodrigues partiu de Brasília na noite de segunda-feira (24/06/2019) e dava apoio à comitiva do presidente Jair Bolsoanaro (PSL), que participa da Cúpula do G20, no Japão.

Crime comum
Até o momento, a situação é apurada por um Inquérito Policial Militar (IPM) instaurado pela FAB. Se condenado, o militar será excluído da Aeronáutica. Ele também é investigado por crime comum pelo governo espanhol, que já forneceu um advogado de defesa. O Consulado-Geral do Brasil em Madri já fez contato com os familiares do acusado e um vice-cônsul foi destacado para acompanhar o caso.

Durante pronunciamento, o major Daniel Rodrigues Oliveira já havia esclarecido que todas as bagagens de passageiros dos voos presidenciais passam por aparelhos de raio-x sob responsabilidade do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

Vulnerabilidades
No caso de aeronaves de traslado, não foi especificado quais são os procedimentos de segurança. O GSI não tem responsabilidade sobre o embarque e o desembarque desse tipo de voo. “As medidas de segurança que envolvem a ocorrência na aeronave de apoio à missão presidencial estão sendo apuradas pelo IPM instaurado”, afirmou.

De acordo com o porta-voz, um grupo de técnicos foi criado para verificar “eventuais vulnerabilidades e propor medidas que incrementem procedimentos de segurança já existentes”.

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