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Por que cadeiras, redes e geladeiras são enterradas nas praias do Rio

Comerciantes e instrutores alegam que transporte diário de mercadorias prejudica seu trabalho, mas a prática é ilegal

atualizado

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Seop
geladeira enterrada praia barra da tijuca rio de janeiro (2)
1 de 1 geladeira enterrada praia barra da tijuca rio de janeiro (2) - Foto: Seop

Rio de Janeiro — Bolas, redes de vôlei e cadeiras de praia fazem parte da paisagem da orla do Rio de Janeiro. Entretanto, recentemente esses itens chamaram a atenção após serem encontrados embaixo das areias da cidade.

Geladeiras e freezers com bebidas e alimentos também foram achados por equipes de fiscalização enterrados nas praias da Barra da Tijuca, na Zona Oeste, e na do Flamengo, na Zona Sul. No último dia 24/5, um buraco com cerca de 1,5 metro de profundidade acabou localizado.

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É em estruturas como essas que barraqueiros e instrutores de atividades físicas guardam seus materiais de trabalho. “Nem todo mundo tem condições de sair da praia, levar o material para outro lugar e chegar cedo para buscar e trazer tudo de novo para cá. Tem gente que guarda as coisas na areia e alguns até chegam a dormir na praia mesmo”, conta um barraqueiro que não quis se identificar, ao Metrópoles.

Prática ilegal e falta de alternativas

Boa parte do público mora longe dos locais onde trabalha e se vê diante de um impasse com a proibição da prática. O custo para armazenar ou transportar mercadorias pode ser bastante elevado e deixar os itens expostos durante a noite também não é uma opção, por conta dos riscos à segurança.

“O Aterro do Flamengo é uma área muito agitada durante a noite, com esportes, aulas, caminhadas. O movimento dos trabalhadores reforça a segurança das pessoas que passam pelo local. A gente sai daqui muito tarde e fica difícil levar todo o material pra casa”,  explica um instrutor que trabalha na Praia do Flamengo.

A Secretaria de Ordem Pública informou ao Metrópoles que não possui condições de oferecer espaços para vendedores e instrutores armazenarem objetos. O órgão também reforçou que as fiscalizações irão continuar nas praias do Rio de Janeiro.

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