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“Supremo decide, a gente obedece”, diz FHC sobre julgamento de Lula

Fernando Henrique Cardoso completou: “Na democracia, todos são iguais perante a lei”

atualizado

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Divulgação/Instituto Lula
Imagem do encontro entre Lula e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso - Metrópoles
1 de 1 Imagem do encontro entre Lula e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso - Metrópoles - Foto: Divulgação/Instituto Lula

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou, na manhã desta quinta-feira (5/4), que decisão do Supremo se obedece, em referência àquela tomada na madrugada pelos ministros de não conceder o habeas corpus preventivo a Luiz Inácio Lula da Silva pelo placar apertado de 6 a 5.

“Eu vou dizer uma só coisa. É o seguinte: Supremo decide, a gente obedece. Eu não opinei nunca sobre essa matéria porque não é uma matéria para político, é para juristas. Quando tomada a decisão, acata. Quem estiver inconformado: recorre. Nós estamos numa democracia, isso é mais importante que qualquer coisa. E, na democracia, vale a lei e somos todos iguais perante a lei”, disse o tucano depois de relutar sobre se manifestar a respeito.

FHC participou hoje de uma homenagem à ex-primeira-dama Ruth Cardoso, com quem foi casado por 55 anos até a morte dela, em 2008. A Prefeitura de São Paulo denominou um trecho de 8 km da Marginal dos Pinheiros, antes chamado de Rua Hungria, como Avenida Dra. Ruth Cardoso.

FHC e os filhos Paulo Henrique e Beatriz receberam como presentes mini réplicas das placas de trânsito instaladas na marginal, numa medida que difere do tratamento dado pelo município à também ex-primeira-dama Marisa Letícia, mulher de Lula morta em 2016, que passou a dar nome a um viaduto da zona sul em fevereiro deste ano. Na ocasião, no entanto, a inauguração se deu sem a presença do prefeito e os familiares não foram presenteados com placas pela prefeitura.

Ao ser questionado sobre a diferença no tratamento de homenageados pela cidade, Doria afirmou que ele, como prefeito, brasileiro e cidadão, só faz homenagem a quem merece. “E ponto.”

Sobre a decisão do STF, o prefeito afirmou ter se sentido “recompensado”, pois a negativa do habeas corpus a Lula se deu no cumprimento da Constituição e atendeu ainda aos “sentimentos dos brasileiros de bem”.

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