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Rio: Câmara vota pedido de processo de impeachment contra Crivella nesta 5ª

Pedidos apontam supostos crimes que teriam sido cometidos pelo prefeito por conta da criação do grupo “Guardiões de Crivella”

atualizado

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Pedro França/Agência Senado
Marcelo Crivella
1 de 1 Marcelo Crivella - Foto: Pedro França/Agência Senado

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, entrará na pauta da Câmara de Vereadores nesta quinta-feira (3/8). O presidente Jorge Felippe vai levar ao plenário o pedido de impeachment feito pela bancada do PSol e pela deputada estadual Renata Souza, pré-candidata à Prefeitura do Rio. As informações são de O Globo. 

Mais um pedido de processo de impeachment protocolado pelo vereador Atila Nunes (DEM) será anexado. Para que o processo de impedimento tenha início, é preciso de um quórum de 26 vereadores e que mais da metade deles vote a favor da apreciação.

Ambos os pedidos apontam uma suposta prática de crimes que teriam sido cometidos por Crivella pela criação do grupo “Guardiões do Crivella“. Para o PSol, a organização configura flagrante inobservância dos princípios da probidade administrativa, em especial da honestidade, imparcialidade e legalidade, além de possível crime de responsabilidade.

O pedido aponta a organização de funcionários públicos, detentores de cargos de confiança, para impedir que sejam denunciadas situações de irregularidade no atendimento de saúde, e coibir, às portas dos hospitais, a atuação da imprensa, intimidando jornalistas.

Seriam práticas que apontam fortes indícios de improbidade administrativa e conduta incompatível com o cargo. As pessoas participariam, ainda, de grupos de mensagens em que há indícios da participação do próprio prefeito, vigiando e incentivando a ação dos supostos “guardiões”.

A deputada Renata Souza afirma: “Crivella segue a linha de seu aliado Bolsonaro de tentar calar as críticas e a imprensa. Organizar funcionários, detentores de cargos de confiança, como se fosse uma milícia, para intimidar jornalistas e cidadãos que querem falar são práticas que apontam fortes indícios de improbidade administrativa e conduta incompatível com o cargo. Um retrato dessa administração desastrosa, corrupta e antidemocrática de Crivella à frente da prefeitura do Rio de Janeiro”.

Para Tarcísio Motta, líder da bancada do partido na Câmara Municipal, o posicionamento imediato do PSol responde ao episódio com a contundência necessária à seriedade das denúncias veiculadas nessa segunda-feira (31/8).

“O fato é gravíssimo, envolve o uso de dinheiro público para fins escusos, impede o livre exercício de imprensa, e silencia as queixas legítimas da população em um momento de grave crise sanitária. Não podemos aceitar que, mais uma vez, o prefeito use a máquina pública para gerir interesses particulares, esconder a verdade e ludibriar as pessoas. O partido apresenta uma medida à altura da gravidade dos elementos apresentados, que precisam de apuração imediata e transparente por parte desta Casa Legislativa”, diz o vereador.

Outra denúncia

Já o vereador Atila Nunes pede a apuração de “crime de responsabilidade e infração político-administrativa praticados”. eLE afirma que a existência dos grupos “atingem diretamente a Constituição, de forma direta e objetiva, pois a indisponibilidade do interesse público deve nortear a realização das atividades administrativas”.

O pedido de abertura de CPI foi assinado por 18 vereadores: Paulo Messina (MDB), Teresa Bergher (Cidadania), Átila Nunes (DEM), Célio Lupparelli (DEM), Cesar Maia (DEM), Rosa Fernandes (PSC), Carlo Caiado DEM), Luciana Novaes (PT), Babá (PSol), Paulo Pinheiro (PSol), Marcos Paulo(PSol), Tarcísio Motta (PSol), Leonel Brizola (PSol), Renato Cinco (PSol), Verônica Costa (DEM), Fernando William (PDT) e Reimont (PT).

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