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Pressionado, presidente Michel Temer faz aniversário neste sábado

Peemedebista comemora 77 anos de forma discreta, ao lado da família: café da manhã em São Paulo; tarde e noite em Brasília

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Michel Temer
1 de 1 Michel Temer - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente Michel Temer faz 77 anos neste sábado (23/9). O peemedebista preferiu comemorar de forma discreta, junto da família. De manhã, Temer apenas tomou café da manhã com filhos e netos em São Paulo. À tarde, voltou a Brasília e está ao lado da primeira-dama Marcela Temer e do filho Michelzinho no Palácio do Jaburu.

Sem motivos para comemorar
Devido a proximidade da tramitação da segunda denúncia da Procuradoria Geral da União (PGR) na Câmara dos Deputados, o presidente optou por não fazer uma grande festa. O dia será todo sem agenda pública, no entanto, na tarde deste domingo (24), ele deve voltar a trabalhar na tentativa de barrar a denúncia junto aos deputados federais.

Acredita-se que o presidente se reunirá com aliados, para discutir estratégias. O novo pedido da PGR deve começar a tramitar efetivamente na Câmara na segunda-feira (25), a partir da leitura no plenário da Casa da peça produzida pelo ex-procurador-geral Rodrigo Janot.

Após a leitura, Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral da Presidência da República) serão notificados. Na sequência, a denúncia irá para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), momento do processo em que começa a contar o prazo de 10 sessões plenárias para a entrega da defesa de Temer.

A Secretaria Geral da Mesa Diretora da Câmara decidiu enviar a denúncia conjunta para a CCJ sem a recomendação de desmembramento. Líderes do Centrão – bloco que reúne partidos como PP, PR, PTB, PSD, entre outros – defendem o fatiamento do processo, separando a acusação imputada a Temer do conteúdo que trata dos ministros.

Técnicos da CCJ estão reunidos neste fim de semana para discutir se há alguma possibilidade regimental e jurídica para o desmembramento da denúncia. Inicialmente, o presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), disse acreditar que não cabe separação. Na terça-feira (26), Pacheco deve anunciar o escolhido para relatar o pedido da PGR. (Com informações da Agência Estado)

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