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Prefeito do Rio é denunciado pelo MPE no caso Guardiões do Crivella

Denúncia pede a condenação dos envolvidos nos grupos que tentavam intimidar jornalistas e famílias de pacientes de hospitais municipais

atualizado

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Marcelo Crivella
1 de 1 Marcelo Crivella - Foto: Reprodução/Twitter

O Ministério Público Eleitoral (MPE) denunciou o prefeito do Rio de Janeiro, Marcello Crivella (Republicanos), a candidata a vice na chapa dele na disputa pela reeleição, a tenente coronel Andrea Firmo, e o assessor especial de gabinete Marcos Luciano por abuso de poder político e conduta vedada no caso que ficou conhecido como “Guardiões do Crivella”.

O MPE pediu a condenação dos envolvidos, inelegibilidade por oito anos e pagamento de multa por conta do envolvimento com os grupos que tentavam intimidar profissionais da imprensa e famílias de pacientes de hospitais municipais.

“Conforme apurado, ao longo do ano de 2020, notadamente durante a pandemia da Covid-19, servidores públicos municipais foram designados para ficar de prontidão nos hospitais públicos da rede municipal do Rio de Janeiro, com o objetivo de impedir e dificultar a realização de matérias jornalísticas sobre a precária situação da saúde pública municipal.” diz trecho da denúncia assinada pelo promotor Rogério Pacheco Alves.

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O MPE diz que Crivella participou de pelo menos um dos grupos do WhatsApp que organizavam os “Guardiões”. Segundo a denúncia, o prefeito teve “a oportunidade de participar das conversas e acompanhar os relatórios publicados pelos funcionários”.

A denúncia afirma ainda que o grupo continuou atuando durante a campanha de Crivella para reeleição, atuando em atos públicos como caminhadas e carreatas. A denúncia cita que o responsável pela organização da campanha era o mesmo que organizava os grupos de WhatsApp, Marcos Luciano.

Entenda

A existência dos “Guardiões do Crivella” foi denunciada no fim de agosto em uma reportagem da TV Globo. Os grupos eram formados por funcionários comissionados da prefeitura do Rio de Janeiro, que atuavam na porta dos hospitais para impedir denúncias e reclamações.

A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) também investiga a atuação do grupo na esfera criminal. O inquérito corre em sigilo.

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