metropoles.com

PL perdoa dívida do Fies de formados que ingressarem no Mais Médicos

Proposta foi protocolada pelo deputado federal Danilo Forte (PSDB-CE). Remissão ocorrerá caso os profissionais fiquem no programa por 2 anos

atualizado

Compartilhar notícia

Agência Brasil
PROGRAMA MAIS MÉDICOS AGÊNCIA BRASIL
1 de 1 PROGRAMA MAIS MÉDICOS AGÊNCIA BRASIL - Foto: Agência Brasil

O deputado federal Danilo Forte (PSDB-CE) protocolou, nessa terça-feira (20/11), um projeto de lei que perdoa as dívidas geradas por médicos recém-formados subsidiados pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) caso esses profissionais ingressem no programa Mais Médicos. O PL 11.003/2018 altera trechos da lei que formalizou o programa de incentivo à educação superior.

A proposta é uma alternativa para o desembarque de médicos de Cuba que atuavam no Brasil por meio do programa gerenciado pelo Ministério da Saúde. Cerca de 8 mil profissionais cubanos deverão deixar o país antes da posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro. O perdão das dívidas dos recém-formados ocorrerá caso eles permaneçam no Mais Médicos por, no mínimo, dois anos.

Na justificativa do projeto, Forte afirma que a saída repentina dos estrangeiros “causou um quadro gravíssimo de escassez de atendimento médico, especialmente nos municípios mais carentes do país”. O tucano alega que não há incentivos para os profissionais brasileiros ingressarem no programa.

“A possibilidade de remissão das dívidas terá a função fundamental de servir como atrativo para que logo após a formação esses novos profissionais ingressem de forma imediata ao Programa Mais Médicos, suprindo a demanda deixada pelos médicos estrangeiros. Atualmente, é inegável que faltam incentivos para que profissionais brasileiros se desloquem até os rincões do país, o que levou o governo em momento anterior a dar início ao programa em questão”, escreve Danilo Forte no projeto.

O deputado afirma que o perdão “não produzirá impacto no orçamento da União, já que com a saída de médicos estrangeiros do Programa Mais Médicos os gastos relativos ao adimplemento dos contratos com organismos internacionais não mais será realizado, o que permitirá a
compensação orçamentária”.

A proposta foi protocolada no mesmo dia em que Bolsonaro confirmou o deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) na chefia do Ministério da Saúde. Apesar de denúncias contra o demista, o futuro presidente defende o colega de parlamento em seu primeiro escalão. A indicação de Mandetta para o órgão foi uma demanda da Frente Parlamentar da Saúde.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?