Pacheco critica antecipação da disputa eleitoral e se recusa a confirmar candidatura ao Planalto

Para justificar a negativa em responder sobre 2022, presidente do Senado Federal afirmou que "momento é de união nacional"

Victor Fuzeira
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O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), criticou, nesta segunda-feira (20/9), a antecipação política das disputas eleitorais de 2022.

O senador deu a declaração ao se esquivar de responder se é pré-candidato a presidente no próximo pleito. Pacheco defendeu que ainda não é o momento para discutir eleições.

“Não podemos precipitar 2022 para 2021. O momento é de união nacional. Espero muito que o presidente da República cumpra sua parte, que o Congresso Nacional cumpra sua parte e que o Poder Judiciário cumpra sua parte. No fim das contas, quem vai ganhar é o povo brasileiro”, disse o senador, que participou nesta tarde de encontro com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), em Campinas (SP).

Pacheco é tratado como alternativa para uma potencial candidatura de terceira via. O senador tem se fortalecido como nome alternativo ao presidente Jair Bolsonaro, em busca da reeleição, e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Troca de partido

A tendência é de que o congressista troque o DEM pelo PSD para se fortalecer na disputa. Conforme noticiado pelo colunista Igor Gadelha, a filiação de Pacheco ao PSD é endossada pelo presidente da sigla, Gilberto Kassab.

Com o senador, Kassab quer “livrar” os postulantes da sigla ao Congresso Nacional de terem que apoiar, no primeiro turno, um dos candidatos hoje favoritos à Presidência da República, Bolsonaro e Lula.

O presidente do partido também busca puxar o chamado “voto de legenda” aos candidatos do PSD a deputado federal. O voto de legenda acontece quando, em vez de escolher um candidato específico, o eleitor prefere votar no partido, digitando apenas o número da sigla, de dois dígitos, na urna eletrônica.

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