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Ministra da Agricultura pedirá a Bolsonaro que tente frear haters

Equipe de Tereza Cristina avalia que há influência do chamado “gabinete do ódio” em uma escalada de críticas contra ela nas redes

atualizado

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Depois de seu gabinete identificar uma escalada nas críticas recebidas via redes sociais, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, vai pedir ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que ele interceda por ela junto a seus militantes virtuais. As informações são da jornalista Eliane Cantanhêde, colunista do jornal O Estado de S.Paulo.

Tereza deve se encontrar com o presidente na segunda-feira (20/04), no Palácio do Planalto. Para a equipe da ministra, há influência, na escalada de críticas, do chamado “gabinete do ódio“, grupo de assessores presidenciais que coordena a estratégia virtual da militância bolsonarista – especialmente os ataques.

A ministra começou a ser mais fortemente atacada depois da demissão de Luiz Henrique Mandetta do Ministério da Saúde, na última quinta-feira (16/04). Assim como ele, Tereza também é do Mato Grosso do Sul.

Ela é, como Mandetta, filiada ao DEM – legenda que abriga ainda os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, Rodrigo Maia (RJ) e Davi Alcolumbre (AP) e do governador de Goiás, Ronaldo Caiado. O Congresso, especialmente na figura de Maia, é alvo constante de críticas do presidente. Já Caiado, até pouco tempo aliado de Bolsonaro, rompeu com o presidente por divergências quanto ao combate ao novo coronavírus.

A ministra também anda enfrentando outro problema com a gestão Bolsonaro, especificamente por causa do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, e do ministro da Educação, Abraham Weintraub. Ambos vêm atacando a China por causa do coronavírus. Embates com o país asiático, maior parceiro comercial do Brasil, preocupam representantes do agronegócio.

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