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Marido nega ter agredido Joice Hasselmann: “Jamais”

O médico Daniel França afirmou que não ouviu a agressão sofrida pela mulher porque “ronca muito”

atualizado

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Gustavo Moreno/Especial Metrópoles
Joice e Daniel
1 de 1 Joice e Daniel - Foto: Gustavo Moreno/Especial Metrópoles

O marido da deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP), o médico Daniel França, afirmou neste domingo (25/7), que “ronca muito” e por isso não ouviu nada durante o episódio que resultou nas lesões da parlamentar. Ele negou que tenha agredido a esposa: “Jamais”.

“Eu nunca agredi ninguém, em nenhum momento da minha vida. Eu jamais faria isso. É por essa razão que, tudo que eu puder fazer para comprovar o contrário, estou fazendo. Me coloquei à disposição de todos, justamente por isso”, disse em entrevista à imprensa no apartamento funcional de Joice.

Daniel afirmou que dorme em um quarto separado, justamente porque ronca, e não gosta de atrapalhar o sono de Joice. Ele citou duas hipóteses que acredita ter acontecido: “Ela pode ter sido agredida ou, eventualmente, teve uma queda, batendo contra algum obstáculo”.

Ele afirmou ainda que não sabe se vai processar alguém por causa das acusações nas redes sociais, mas Joice garantiu que vai “processar de um por um”:

“Eu vou processar todos que estão acusando meu marido e fazendo ilações. Mulheres extremistas que têm incitado o crime de feminicídio. Eu vou processar a Fontenelle. Eu vou denunciar essa gente que comete crime de violência. Eu vou levar cada um até a última instância”, finalizou.

Na última quinta-feira (25/7), a parlamentar relatou que se recupera de cinco fraturas no rosto e uma na costela, além de alguns cortes pelo corpo, depois de ter supostamente sofrido um ataque em casa. Ela afirma ter sido vítima de violência enquanto estava em sua própria casa.

Joice suspeita que uma terceira pessoa tenha entrado no apartamento, onde ela estava com o marido, e cometido as agressões contra ela.

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Sem lembranças

A deputada disse que estava assistindo a uma série em sua cama, no apartamento funcional que usa em Brasília, na noite do último sábado (17/7), quando “apagou” e só acordou 7 horas depois, sobre uma poça de sangue, sem se lembrar do que tinha acontecido.

Ao Metrópoles, Joice reafirmou que acredita ter sofrido violência por razões políticas e que possui dois suspeitos da ação.

“Eu não tenho dúvida [que o suposto atentando tenha motivações políticas]. Não consigo ver outra possibilidade. Se alguém quisesse ter entrado para roubar, teria roubado. Minha bolsa estava à disposição, em uma cadeira no meu quarto; tinham algumas joias em cima do criado-mudo; tinha um computador meu, bem caro, que vale mais de R$ 20 mil também”, relembra.

A promotora Gabriela Manssur, coordenadora da Ouvidoria da Mulher no Conselho Nacional do Ministério Público, afirmou em entrevista ao Metrópoles que a denúncia de agressão sofrida pela deputada federal será encaminhada ao Ministério Publico Federal, ao Ministério Público do Distrito Federal e também à Câmara dos Deputados.

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