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Mandetta diz que aumento de produção de cloroquina não partiu da Saúde

Na CPI da Covid, ex-ministro da Saúde afirmou que a quantidade de medicamentos no país era suficiente para tratar as doenças a que se presta

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Luiz Henrique Mandetta_ex-ministro da Saúde
1 de 1 Luiz Henrique Mandetta_ex-ministro da Saúde - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta afirmou, nesta terça-feira (4/5), que a decisão de produzir mais cloroquina não partiu do Ministério da Saúde. Segundo o ex-auxiliar do presidente Jair Bolsonaro, o Brasil já possui produção regular do medicamento e já dispunha de quantidade suficiente para aquilo a que se presta – que é tratar malária e lúpus.

“A única coisa em relação à cloroquina, após consulta ao Conselho Federal de Medicina e conselheiros ad hoc do ministério, foi o uso compassivo, que é feito quando não há outros recursos terapêuticos graves em ambiente hospitalar. Mesmo porque a cloroquina é uma droga, sim”, declarou Mandetta à CPI da Covid.

“Para uso indiscriminado, a margem de segurança é estreita. Não é aquela coisa: se bem não faz, mal não faz. Como todo medicamento, tem uma série de reações adversas, uma série de cuidados que têm que ser feitos. E a automedicação com cloroquina e outros medicamentos pode ser muito, muito perigosa”, acrescentou.

Mandetta reiterou que a decisão de aumentar a produção ocorreu “à margem do ministério”. “Mesmo porque a cloroquina é produzida regularmente – para uso a que se convém, para malária e lúpus – pela Fiocruz. Já tínhamos a quantidade necessária para aquilo a que se presta”, pontou.

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Mandetta foi o primeiro ministro da Saúde durante a pandemia da Covid-19. Ainda nesta terça-feira, a comissão ouvirá o sucessor de Mandetta, Nelson Teich. Eles foram convocados na condição de testemunhas.

A CPI da Covid-19 tem o objetivo de investigar as ações e omissões do governo federal no enfrentamento à pandemia – em especial, no agravamento da crise sanitária no Amazonas, onde houve desabastecimento de oxigênio hospitalar –, além de possíveis irregularidades em repasses federais a estados e municípios.

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