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Maia sobre liderança do PSL: “Não será problema por muito tempo”

Declaração foi feita um dia após partido disputar a liderança da sigla na Câmara dos Deputados

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Rodrigo Maia na Mesa Diretora da Câmara
1 de 1 Rodrigo Maia na Mesa Diretora da Câmara - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Após uma crise se instalar em torno da liderança do PSL na Câmara, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta quinta-feira (17/10/2019) que uma decisão da Secretaria-Geral da Mesa deve ser anunciada em breve.

Para o parlamentar, essa situação deve ser resolvida em breve. “Não acredito que será um problema por muito tempo [decisão sobre a liderança do PSL]. Não são brigas internas do partido A ou partido B que vão atrapalhar o andamento da pauta”, declarou, ao ser questionado se a briga interna no partido do presidente Jair Bolsonaro dificulta os trabalhos na Casa.

Na noite dessa quarta-feira (16/10/2019), áudios vazados pela Revista Crusoé mostram articulação do mandatário do país para tirar da liderança o Delegado Waldir (GO). Os parlamentares do PSL conseguiram 27 assinaturas para tirá-lo da posição de líder e anunciar o deputado Eduardo Bolsonaro (SP).

No fim da noite, havia uma disputa de narrativas – e requerimentos. Menos de 10 minutos após o grupo bolsonarista apresentar um documento com as 27 assinaturas (metade mais um da bancada de 53 do partido na Câmara) para destituir Waldir e emplacar Eduardo na liderança, os “bivaristas” protocolaram outro, com 31 nomes (e alegando que chegariam a 32, com subscrição de Bivar).

Nesta quinta (17/10/2019), Maia afirmou ainda que a polêmica em torno da liderança cabe à Secretaria-Geral da Mesa. “O que for checado vai ser cumprido, não tem o que decidir. Tem que ver qual das listas tem maioria para garantir a liderança do PSL. Essa não é uma decisão política, é uma decisão estritamente da Secretaria-Geral. Não é o presidente da Câmara que decide isso, nem poderia interferir em uma decisão política entre um partido”, declarou Maia.

A declaração do presidente da Casa foi feita após reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, na sede do ministério, em Brasília. Também participaram do evento o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE).

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