Maia rebate Guedes sobre repasse de R$ 600: “Governo mentiu”

O ministro da Economia afirmou que o governo só poderia pagar o coronavoucher após Congresso Nacional alterar a Constituição

Gabriela Vinhal
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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), rebateu, nesta terça-feira (31/03), a fala do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre a liberação dos R$ 600 do coronavoucher à população. O deputado afirmou que “o governo mentiu”, e que o economista quer transferir a responsabilidade dele a terceiros.

Em coletiva de imprensa nesta tarde, Guedes afirmou que só poderia fazer o repasse do benefício emergencial se o Congresso Nacional aprovasse uma proposta de emenda à Constituição (PEC). “Se ele [Maia] encaminhar e aprovar em 24 horas uma PEC emergencial que regularize isso, o dinheiro sai em 24 horas”, pressionou o ministro.

Maia criticou a fala de Guedes: “Só um esclarecimento, sem nenhuma crítica, apesar de que seriam merecidas em relação à fala mais uma vez de Guedes, transferindo a terceiros a responsabilidade dele quando nomeado superministro”.

Aprovada na semana passada pelos deputados e na segunda-feira (30/03) pelos senadores, a medida que prevê o auxílio espera a sanção do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).

Nas redes sociais, o Executivo tem sido cobrado a pagar a renda mínima, que se destinará a trabalhadores informais e intermitentes vulneráveis por três meses, podendo ser postergado por ato do governo.

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