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Lula move queixa-crime contra o historiador Marco Antonio Villa

Os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entraram nesta terça-feira (15/9) com queixa-crime contra o historiador Marco Antonio Villa, por “afirmações caluniosas proferidas na edição de 20 de julho do Jornal da Cultura 2ª edição, onde é parte do elenco fixo de comentaristas”. A ação, segundo nota divulgada pelo Instituto Lula, é referente […]

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1 de 1 Lula - Foto: Instituto Lula/Divulgação

Os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entraram nesta terça-feira (15/9) com queixa-crime contra o historiador Marco Antonio Villa, por “afirmações caluniosas proferidas na edição de 20 de julho do Jornal da Cultura 2ª edição, onde é parte do elenco fixo de comentaristas”. A ação, segundo nota divulgada pelo Instituto Lula, é referente “a apenas um dos recorrentes comentários caluniosos que o professor da Unesp (Universidade do Estadual Paulista) repete contra o ex-presidente no jornal noturno da TV pública do governo do Estado de São Paulo”.

No comentário, segundo a ação, Villa disse que o ex-presidente “mente, mente”, que é culpado de “tráfico de influência internacional, sim”, além de “réu oculto do mensalão”, “chefe do petrolão”, “chefe da quadrilha” e teria organizado “todo o esquema de corrupção”.

“O historiador deixou claro ainda que ‘quem está dizendo sou eu, Marco Antonio Villa’, embora não tenha apresentado sequer uma evidência das graves acusações que fez”, diz o texto divulgado pelo Instituto Lula. “Todas essas afirmações do historiador não condizem com a verdade e, por isso, a Justiça foi acionada contra o historiador e comentarista político.”

No texto protocolado na Justiça Estadual de São Paulo, a defesa de Lula aponta que as acusações de Villa incorrem em calúnia, injúria e difamação.

Resposta
Marco Antonio Villa disse que a ação não o fará recuar. “Lula quer me intimidar. Vai perder seu tempo. Não darei um passo atrás.”

Villa disse que “continuará combatendo o ‘projeto criminoso de poder’, sábia definição do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, em um dos votos do processo do mensalão”.

Marco Antonio Villa reagiu enfaticamente à ofensiva de Lula. “Tenho por princípio defender os valores republicanos. Vou continuar nesta luta. Nada vai me calar. Vivemos uma quadra histórica decisiva para o Brasil. A hora não é dos fracos. Não tenho medo. Confio na Justiça do meu país.”

O historiador disse que a ação de Lula “é uma forma clara de ameaça e intimidação”.

Villa disse que já desafiou o ex-presidente para um debate. “Ao invés de procurar a Justiça, ele deveria procurar o caminho da democracia, o debate.”

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